Respira, nutre-se, digere, locomove-se, reproduz-se: enfim, parece vivo mas não é. Trata-se de um computador que, por enquanto, apenas simula o organismo de animais aquáticos ou de plantas em crescimento. Para programá-1o, cientistas americanos alimentaram a sua memoria com todos os conceitos conhecidos da Bioquímica e do funcionamento de diversos órgãos. Assim, na tela, aparece o desenho de células se comportando conforme a situação proposta pelos pesquisadores. Apesar de suas imprecisões, acredita-se que o sistema ajude a compreender o que se passa na intimidade dos organismos. Os cientistas têm pretensões mais ousadas: usar a vida artificial para obter novas pistas de como surgiram os primeiros seres vivos e descobrir que outras formas poderiam existir, além daquelas conhecidas na Terra.