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Leão: O rei da noite

Como é a vida noturna dos leões.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 30 set 1995, 22h00
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  • Dentro da escuridão, o rugido paralisa animais a quilômetros de distância. Até as grandes manadas silenciam. Sob a lua, os leões machos rugem e vigiam o seu território na gigantesca cratera de Ngorongoro, sudeste da África, enquanto as fêmeas e os filhotes brincam e se exercitam.

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    Para fotografar leões à noite, o alemão Reinhard Künkel sai sob a lua cheia. Com isso, consegue se aproximar dos animais com os faróis do jeep desligados. Os leões destestam o facho contínuo dos faróis, mas não dão bola para os flashes. Nessas noites, dá até para tirar closes dos mais de cem leões que passeiam no território de 260 quilômetros quadrados da cratera inativa do vulcão Ngorongoro. Protegidas por altas escarpas, as espécies selvagens ficam preservadas dentro da Reserva Nacional de Serengeti, na Tanzânia.

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    Cada bando de leões delimita seu território com urina, secreções e rugidos. Em geral, eles são formados por cinco leões e cinco leoas, mais os filhotes.

    As fêmeas são todas aparentadas (mães, irmãs, tias, primas). As crias machos são expulsos com dois ou três anos, mas as fêmeas ficam, mesmo quando velhas.

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    Até atingirem a maturidade sexual, com quatro anos, os jovens leões correm perigo e seriam predados se não andassem juntos. Depois de expulsos do bando, eles migram, nômades, até encontrar outro grupo e lutar contra os machos para ficar com as fêmeas. Depois da luta, redivide-se o território.

    Para os leões, a noite, quando o calor arrefece, é primordial. Na divisão de trabalho entre eles, a caça compete às fêmeas e os machos defendem o território. À partir do entardecer, as leoas saem em grupos de três ou quatro para caçar. Correm pouco. Preferem cercar a presa e saltar no seu pescoço. Os machos são os primeiros a comer e os filhotes, os últimos — o que, em períodos de escassez, pode provocar a morte de ninhadas.

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    Embora sejam monogâmicos, os machos toleram que outros leões do grupo cruzem com sua fêmea. Na época propícia, esses felinos chegam a cruzar uma vez a cada vinte minutos, durante dias. As fêmeas podem ser abandonadas pelos machos mas não aceitam novos companheiros facilmente. No entanto, se após algum tempo, uma fêmea não cruzar com o macho ele começa a matar os filhotes dela.

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    Um macho adulto vive confortavelmente, em repouso, 19 horas do dia, evitando o calor. Mas, na velhice, o mundo para eles torna-se cruel: enquanto as leoas permanecem no grupo, os machos acabam expulsos pelos jovens. Sem fêmeas, quase não têm caça. Tornam-se, então, perigosos para o homem, podendo roubar aldeias e atacar crianças. Na África, leão velho significa perigo.

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    Para saber mais:

    Vida noturna

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    (SUPER número 3, ano 3)

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