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Lobo de 50 mil anos é encontrado congelado – e inteiro – no Canadá

Uma rena mumificada, em estado de preservação igualmente bom, também foi recuperada.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2018, 19h38 - Publicado em 17 set 2018, 19h17
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  • A região de Klondike, localizada na fronteira do Canadá com o Alasca, é famosa por vários motivos: antes da chegada dos europeus, foi berço de etnias indígenas que não tem nada a ver com os inuítes (esquimós) – e que até hoje lutam por reconhecimento além dos clichês. No século 19, graças às suas reservas minerais, foi palco de uma corrida do ouro que entrou para o imaginário da América do Norte. E há pouco tempo, em 2016, foi palco de uma descoberta que deixou os paleontólogos… ouriçados. 

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    Entre junho e julho de 2016, duas equipes de mineiros, trabalhando em localidades diferentes a serviço de empresas diferentes, encontraram um filhote de lobo e uma rena. Considerando a idade – 50 mil anos –, o estado de conservação dos espécimes é excelente. Boa parte dos tecidos moles resistiram, e eles se assemelham muito mais aos animais que foram um dia do que a seus esqueletos. Ambos foram revelados ao público em uma cerimônia realizada na cidade de Dawson na quinta-feira da semana passada (13).

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    Só metade da rena foi preservada. Ainda bem que foi a metade certa. (Government of Yukon/Reprodução)

    O território de Yukon, onde se localiza o Klondike, é propício à formação de fósseis – mas, geralmente, só ossos e outras partes rígidas do corpo resistem. O clima frio e seco que predominou ali durante a última era glacial certamente ajudou o lobo e a rena a atingirem um estágio além de um mero esqueleto – permitindo que a pele e os órgãos internos congelassem antes de apodrecer. Ao The Guardian, o paleontólogo Jan Zalasiewicz, da Universidade de Leicester, resumiu o processo de mumificação dos exemplares: “você precisa dar um jeito de secar a carcaça e colocá-la no freezer muito rápido”.

    Para um cientista, artefatos como esses são um verdadeiro parque de diversões: será possível estudar a anatomia, o material genético, a alimentação e até os micróbios que costumavam habitar o sistema digestivo desses animais. E entender um pouco melhor como era a vida na época dos personagens de A Era do Gelo.

    O local em que a rena foi escavada. (Government of Yukon/Reprodução)

     

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