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Manchas do Sol são abismos sem fundo

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 mar 1996, 22h00

Elas foram registradas pela primeira vez por astrônomos orientais há 2 000 anos. Apesar disso, as manchas escuras que volta e meia pintam a face do Sol ainda estão cheias de segredos incríveis. Imagine um ralo monumental sugando gás eletrificado para as profundezas. Foi o que viu uma equipe de astrofísicos americanos liderada por T.L. Duvall, do Laboratório de Astronomia e Física Solar, da Nasa. Usando uma técnica nova, similar à medição dos abalos de solo num terremoto, Duvall tentou acompanhar o movimento do gás eletrificado, o chamado plasma. Abaixo da superfície e bem perto de uma mancha, ele e sua equipe acharam uma cachoeira de plasma despencando para o centro do Sol a uma velocidade de 7 200 quilômetros por hora. A cascata prosseguia até 2 000 quilômetros de profundidade. É uma impressionante confirmação do movimento da matéria solar. Ela sobe e desce eternamente, e nesse jogo fica mais fria ou mais quente. As informações disponíveis mostram que as manchas são particularmente frias: em média, estão cerca de 2 000 graus Celsius mais frias que a superfície à sua volta (3 900 graus contra 5 600).

Ralo e chaminé

As manchas sugam matéria e soltam força magnética.

O plasma, a matéria que constitui o Sol, caminha pela superfície até encontrar a mancha. Ali, o fluído desce até 2 000 km de profundidade, em cerca de 15 minutos.

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A descida do plasma cria um intenso campo magnético que escapa para cima e para fora do Sol.

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