Jerônimo Teixeira
Se é que o mundo tem mesmo quatro cantos, o antropólogo norueguês Thor Heyerdahl conhece todos. Para provar que povos primitivos eram capazes de grandes migrações marítimas, Heyerdahl cruzou os oceanos em rudimentares jangadas de troncos ou junco. O melhor de suas memórias, Na Trilha de Adão (Companhia das Letras), está no relato das aventuras. O livro faz água quando o autor resolve “filosofar” sobre os males da vida moderna, na linha “no meio do mato é que éramos felizes”.