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O mar não está pra peixe

Leandro Fortino Pobres tubas. Desde que Steven Spielberg filmou o suspense Tubarão, em 1975, eles nunca mais tiveram paz. Vítimas de má publicidade e desinformação, “terror dos mares” é uma definição injusta para uma criatura quase perfeita: ela habita o planeta sem mudar praticamente nada há 150 milhões de anos. Mas a toda hora corre […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h34 - Publicado em 29 fev 2004, 22h00
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  • Leandro Fortino

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    Pobres tubas. Desde que Steven Spielberg filmou o suspense Tubarão, em 1975, eles nunca mais tiveram paz. Vítimas de má publicidade e desinformação, “terror dos mares” é uma definição injusta para uma criatura quase perfeita: ela habita o planeta sem mudar praticamente nada há 150 milhões de anos. Mas a toda hora corre o risco de extinção causada pelo verdadeiro terror dos mares: nós.

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    No Brasil, onde vivem 88 espécies, eles ganham um instrumento de defesa com Tubarões no Brasil (Aqualittera, 160 págs., 70 reais), um guia de identificação feito pelo biólogo marinho Marcelo Szpilman. “Não dá para ter fobia de tubarão. É mais comum um ataque cardíaco ou um coco cair na cabeça”, defende Marcelo.

    Segundo o Arquivo Internacional de Ataques de Tubarão da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, há mais pessoas no mundo sendo atacadas por bichos selvagens como elefantes e hipopótamos que por tubarões. A Flórida é a campeã em incidentes. Em segundo lugar está o estado de Pernambuco: entre 1990 e 2002, 38 pessoas foram atacadas. Isso ocorreu devido a uma série de razões, como o aumento do número de surfistas, a degradação ambiental e a construção do porto de Suape.

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    TINTUREIRA

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    Tamanho: Chega a 7 metros e 900 kg

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    Número de ataques: 137*

    Ataque: lento. As vítimas costumam ver o tubarão antes. Compensa a desvantagem com persistência: após a primeira mordida, retorna para continuar mastigando

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    No Brasil: toda a costa (mais comuns no Nordeste e Norte)

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    GALHA-BRANCA

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    Tamanho: 4 metros e 168 kg

    Número de ataques: 7*

    Ataque: perigoso, mas não representa risco para banhistas e mergulhadores por não viver próximo à costa. Em alto-mar, representa ameaça

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    No Brasil: no alto-mar ao redor de todo o país

    REPELENTE

    O Shark Shield é um aparelho de 21 cm. Amarrado à perna do mergulhador ou surfista, produz um campo eletromagnético que desorienta os sensores no focinho do tubarão e impede sua aproximação. Para o biólogo Marcelo Szpilman, não é 100% garantido, mas traz alguma segurança contra ataques

    TUBARÃO-BRANCO

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    Tamanho: chega a 7,2 metros e 3 400 kg

    Numero de ataques: 373*

    Ataque: a fera do mar é a maior responsável por ataques a humanos e embarcações

    No Brasil: toda a costa (mais no Sul e Sudeste)

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    CABEÇA-CHATA

    Tamanho: chega a 3,5 metros e 347 kg.

    Número de ataques: 88*

    Ataque: seu método de caça é a emboscada. Sua ocorrência em água doce, abundância e porte fazem dele a maior ameaça no Brasil. Ataca banhistas e surfistas no Nordeste. Não teme presas maiores que ele

    No Brasil: são mais comuns no Norte, Nordeste e parte do Sudeste

    * Os números se referem a ataques no mundo entre 1580 e 2000, reunidos pelo Arquivo Internacional de Ataques de Tubarão a partir de relatos históricos e notícias na imprensa

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