As flores também são chegadas a um abraço durante o namoro. Biólogos da Universidade de Chicago descobriram que os estigmas, que constituem a entrada do órgão feminino das plantas, conseguem agarrar os grãos de pólen que caem ali, derrubados por insetos ou levados pelo vento. E não os soltam mais, garantindo a fertilização para o nascimento de um novo vegetal. Tem mais: os estigmas não saem por aí abraçando qualquer um, não. Eles escolhem muito bem o pólen adequado. Os eventuais grãos que não pertencem à mesma espécie de planta permanecem soltos, prontinhos para cair à primeira brisa. Daphne Preuss, geneticista do time de Chicago, afirma que, decifrando como o estigma reconhece o pólen parente, será possível melhorar as técnicas de cultura de plantas híbridas, que nascem do cruzamento de espécies diferentes.