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Quantos pinguins você vê na foto? “Jogo” online ajuda a conservar os bichos – e é bem viciante

Cientistas na Antártida querem ajuda de voluntários na internet para entender como o aquecimento global está afetando a população de pinguins

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 11 mar 2024, 10h08 - Publicado em 14 abr 2016, 14h30
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  • Adora pinguins mas não é muito fã de frio? Seus problemas acabaram. Você pode ajudar a conservar quatro espécies desses animais polares sem sair do computador.

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    Cientistas da Universidade de Oxford e da Divisão Australiana da Antártida instalaram 50 câmeras para monitorar colônias dos pinguins no continente congelado. O objetivo é avaliar o quanto as mudanças climáticas, a pesca e a presença humana afetaram a população de pinguins na Antártida.

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    Mas eles têm um problema: como contabilizar o número de pinguins nas centenas de milhares de fotos que foram tiradas nos últimos três anos? Foi aí que os pesquisadores resolveram apelar para a internet. Criaram o Penguin Watch, a patrulha dos pinguins. Quem acessa o site pode ajudar com as imagens, clicando em todos os pinguins que aparecerem em cada foto. 

    Além de contar os bichinhos, é importante indicar quando aparecem outras espécies, inclusive seres humanos. Assim, os cientistas podem calcular quantas vezes presenças externas interagiram com as colônias e se isso trouxe algum dano àquele grupo.

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    Os cientistas também não abusam do seu espírito ecológico: quando você já classificou mais de 30 pinguins em uma mesma foto, eles te liberam para a próxima imagem com um “parabéns”, mesmo que ainda faltem alguns na conta.

    LEIAPássaros polares

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    Algumas fotos são mais fáceis de contabilizar do que outras, mas em geral levamos menos de um minuto para classificar cada uma – e é até difícil parar. A cada cinco fotos classificadas, o site lembra que você pode se registrar e fazer parte oficial da Patrulha. Isso dá acesso a fóruns e a bate papos com os próprios cientistas na Antártida, com direito a tirar dúvidas sobre os projetos que estão acontecendo por lá.

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    A ideia, claro, não é depender a longo prazo de voluntários que gostem de contar pinguins online. Cada foto classificada ajuda a calibrar melhor um algoritmo de reconhecimento de imagem, para que ele possa um dia calcular sozinho as populações de pinguins.

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    Não é só no caso dos pinguins que a falta de dados atrapalha a compreensão das dinâmicas das espécies. Sem saber a variação do tamanho dessas comunidades, onde elas vivem e se estão se reproduzindo normalmente, fica difícil estabelecer as melhores políticas para conservar animais que podem estar em perigo.

    O conceito de crowdsourcing – usar os esforços e a inteligência de um grande grupo para atingir um objetivo – está presente em todos os projetos de preservação do site Zooniverse, que te deixa participar de várias iniciativas de ciência cidadã. Então, quando você cansar dos pinguins, que tal classificar baleias ou encontrar fósseis no Quênia?

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