Uma equipe multidisciplinar do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Boston, descobriu que o tempo de existência de um animal depende da eficiência do seu sistema circulatório. Ou seja, quanto mais rápido os nutrientes e compostos essenciais ao funcionamento das células forem distribuídos pelo corpo, mais tempo o ser sobrevive. Por isso é que os organismos mais complexos tendem a ter maior longevidade. “A evolução deu a eles artérias e veias cheias de ramificações”, disse à SUPER Andrea Rinaldo, do MIT. “Por elas, o sangue chega facilmente até os pontos mais escondidos, enquanto, nos seres mais simples, isso é bem mais custoso.”