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Teoria dará o que falar

Pesquisador Derek Bickerton, da Universidade do Havaí, diz que a linguagem humana é um subproduto do desenvolvimento do cérebro.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 30 jun 1991, 22h00

O homem é o único mamífero incapaz de beber e respirar ao mesmo tempo. Esse é o pequeno preço a pagar por um superior atributo também exclusivamente humano- a fala. De fato, a limitação resulta da peculiar anatomia dos órgãos vocais do homem. E essa, acreditam os cientistas, tornou possível a transformação dos primeiros grunhidos do homem primitivo em palavras com significado. Como rudo começou, só se pode especular – sons, afinal, não deixam registros fósseis. Uma das mais recentes especulações é do pesquisador Derek Bickerton, da Universidade do Havaí. Segundo ele, a linguagem é um subproduto do desenvolvimento do cérebro. As novas estruturas neuronais permitiram aos ancestrais humanos dar um sentido a gestos e sons.

Segundo Bickerton, foi uma passagem abrupta. “ Um único acontecimento genético”, ligando um conjunto de características que haviam evoluído cada qual por si, bastou para que surgisse uma estrutura capaz de converter a protolinguagem numa linguagem dotada da sintaxe, ou seja, com palavras ordenadas. A teoria da passagem abrupta tem apoio do célebre lingüista Noam Chomsky, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para ele, a sintaxe reflete um padrão inato. Isso quer dizer que o homem não inventou a linguagem, assim como os pássaros não inventaram o vôo. A rigor, a criança não aprende a falar, mas desenvolve a fala espontaneamente em resposta a um estimulo.

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