Eles nasceram dos primeiros ovos fecundados e chocados no espaço, numa missão de uma semana dentro de um ônibus espacial. De volta ao solo, os girinos tiveram de se acostumar aos inconvenientes da força da gravidade, que nos dá a orientação de “em cima” e “em baixo”. No espaço, onde não há gravidade, essa noção não existe. Assim, os girinos não sabiam para que lado “subir” em busca de ar fora do tanque de água. A duras penas, respiravam só pela pele e pelas gueiras. Além disso, não tinham a menor noção de direção. Nas primeiras semanas de adaptação, chegavam à superfície se orientando apenas pela visão (sapos comuns sabem intuitivamente para onde ir).
O microbiologista Raúl Cano, da Universidade Estadual Politécnica da Califórnia, ressuscitou bactérias de 25 milhões de anos, com a sequência de DNA diferente da dos micróbios atuais. Ela estavam hibernando na forma de esporos, células reprodutivas dos microorganismos, no intestino de abelhas embalsamadas num bloco de âmbar. O âmbar é uma fóssil proveniente de uma espécie de pinheiro do período terciário (65 milhões a 1,7 milhão de anos atrás).