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Um tour por Pandora

Árvores gigantes, montanhas que se movem e divindades vegetais. Faça um passeio pelas principais paisagens do mundo habitado pelos Na’vi

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 11 mar 2011, 22h00

Texto: Salvador Nogueira

Bem-vindo a Pandora. Trata-se de uma das 14 luas que giram ao redor de Polyphemus, um planeta gigante gasoso similar a Saturno (mas sem anéis) que orbita Alfa Centauri A, a mais brilhante das 3 estrelas que compõem aquele sistema estelar, localizado a 4,4 anos-luz da Terra.

A exploração da lua foi o principal destaque da primeira expedição interestelar humana, em 2129.

Além da flora e da fauna espetaculares, Pandora despertou a atenção da humanidade pelas grandes quantidades da substância chamada unobtanium, material supercondutor de alta temperatura, va-liosíssimo e útil nas mais diversas aplicações tecnológicas. Sua presença em copiosas quantidades amplia radicalmente o campo magnético da lua.

Pandora é apenas um pouco menor do que a Terra, mas vista do espaço lembra muito nosso planeta. As aparências, no entanto, enganam. Embora sua composição atmosférica seja similar à terrestre, a presença excessiva de dióxido de carbono, assim como sulfeto de hidrogênio, faz dela tóxica para humanos.

Seus principais habitantes são os Na’vi, huma-noides inteligentes que se dividem em diversos clãs. Seus principais traços culturais são o comportamento tribal e o grande respeito pela natureza.

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Ainda há muito que desvendar naquele mundo distante, mas aqui sintetizamos o que os humanos já conseguiram descobrir a respeito dele, após 25 anos de investigação científica e exploração intensiva de seus recursos naturais.

Montanhas Aleluia – Hallelujah Mountains, em inglês

São provavelmente o mais espetacular cenário de Pandora: montanhas gigantescas que flutuam no ar e se movem lentamente, tal qual icebergs num oceano. Sua ocorrência só é possível graças às grandes quantidades de unobtanium, supercondutor que realça os efeitos magnéticos da lua. É da interação da substância com o campo magnético local que vem a força capaz de sobrepujar a gravidade e manter essas gigantescas montanhas flutuando.

A região inteira é considerada sagrada pelos Na’vi. É para lá que eles vão para realizar o ritual Iknimaya, traduzido como “o caminho para os céus”. Nesse ritual, um Na’vi prestes a se iniciar precisa se unir a um banshee, criatura alada que serve de transporte a quem consegue domá-la.

A árvore-lar – Hometree, em inglês, ou, em Na’vi, Kelutral

Vários dos clãs Na’vi usam algumas das árvores imensas existentes em Pandora como sua moradia. Em geral, elas têm mais de 100 metros de altura e possuem uma base oca, apoiada por suas imensas raízes. Seus espaços permitem abrigar cerca de 1 500 habitantes.

A árvore-lar do clã Omaticaya estava localizada especificamente sobre um rico depósito de unobtanium. Por isso, a RDA decidiu realocar forçosamente os Na’vi. Para tanto, os humanos usaram gás lacrimogêneo para induzir a evacuação dos habitantes da árvore. Em seguida, mísseis incendiários derrubaram-na.

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A árvore-lar dos Omaticaya era de grande raridade. Por seu tamanho, presume-se que o clã que a habitava já existisse há mais de 1 000 anos.

A Árvore das Vozes – Tree of Voices, em inglês, ou, em Na’vi, Utral Aymokriyä

Outro local espiritualmente importante para os Na’vi, a Árvore das Vozes supostamente permite que as “vozes” de seus antepassados sejam ouvidas, por meio de contato nervoso com a árvore. Em aparência, ela lembra muito a Árvore das Almas, e foi lá que Jake Sully e Neytiri decidiram ficar juntos e acasalar, a despeito dos impedimentos culturais que os separavam. O local foi completamente devastado não muito tempo depois, pois estava no caminho dos equipamentos que a RDA precisava levar até a árvore-lar do clã Omaticaya para iniciar a mineração do unobtanium depositado sob a planta. Sem o menor sinal de hesitação, os humanos derrubaram a árvore para dar passagem ao progresso.

Vale dos Thanators – Valley of the Thanators, em inglês

Trata-se de uma região que fica ao norte da árvore-lar do clã Omaticaya e é habitada pelas perigosas criaturas chamadas pelos humanos de thanators.

Esses animais ferozes são, até onde o conhecimento humano chegou, os predadores que estão no topo da cadeia alimentar em Pandora. Eles lembram panteras da Terra, mas muito maiores e mais fortes. Até mesmo os Na’vi, normalmente corajosos e em sintonia com a natureza, não ousam se aproximar da criatura sem que haja um excelente motivo. Os thanators não são celebrados em danças ou músicas Na’vi.

Foi a perseguição de um thanator que fez com que Jake Sully acabasse por conhecer Neytiri, a princesa do clã, o que permitiu que ele se infiltrasse no agrupamento nativo.

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Portal do Inferno – Hell’s Gate, em inglês

Oficialmente, o nome do local é Colônia Extrassolar 01 da RDA (sigla para Resources Development Administration, companhia que promove a exploração de Pandora). Mas o apelido mostra um pouco o grau de dificuldade que existe para humanos se adaptarem ao ambiente de Pandora. A instalação abriga diversos laboratórios de pesquisa, equipamento para mineração, residências para os trabalhadores e uma pista para veículos espaciais. O perímetro pentagonal que delimita a base é vigiado constantemente, de forma a impedir que criaturas selvagens atrapalhem a rotina.

Claro, o ar sempre será o ar. Como em Pandora ele não é respirável por humanos, sempre que estão fora do complexo pressurizado eles precisam usar máscaras que filtram os gases nocivos.


Mina de unobtanium – Unobtanium mine, em inglês

Aonde o homem chega, sua presença se faz sentir. Maquinário pesado trabalha sem parar em Pandora para explorar as jazidas descobertas de unobtanium. O material supercondutor não é encontrado em nenhum lugar da Terra, e sua detecção naquela lua valeu todo o dinheiro gasto na exploração daquele mundo distante.

Infelizmente, a exploração das reservas tem um violento impacto na natureza. As regiões que a RDA escava para obter a substância ficam completamente devastadas, criando uma ilha desértica em meio às florestas tropicais do planeta.

Conforme os recursos se esgotam numa jazida, os humanos partem para a seguinte. Há vastas regiões povoadas pelos Na’vi que possuem imensas quantidades de unobtanium. Daí o conflito entre eles e os humanos recém-chegados.

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A Árvore das Almas – Tree of Souls, em inglês, ou, em Na’vi, Vitraya Ramunong

Envolta em significado místico para os Na’vi, esta árvore, localizada sob os famosos Arcos de Pedra, supostamente permite que qualquer criatura possa se ligar diretamente a Eywa, a divindade máxima daquela cultura, que se mistura ao próprio poder da natureza. O que se sabe é que a árvore de fato tem a capacidade de se conectar diretamente ao sistema nervoso de todas as criaturas vivas.

Durante o conflito entre humanos e Na’vi, a Dra. Grace Augustine foi ferida, e Jake Sully tentou usar a árvore para transferir a consciência da cientista para o avatar dela de maneira definitiva.

Embora não tenha dado certo, Jake Sully seria bem-sucedido, mais tarde, ao tentar transferir de forma definitiva sua consciência para seu próprio avatar.

Terra e Pandora, lado a lado

Diâmetro (km)

Terra – 12 752
Pandora – 11 447

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Gravidade

Terra – 1 G
Pandora – 0,8 G

Densidade Atmosférica

Terra – 1
Pandora – 1,2

Pressão atmosférica ao nível do mar

Terra – 1
Pandora – 0,9

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