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Alexandre Versignassi Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti.
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Minha briga

A real é a seguinte: não é com reza que você muda um país. A essa altura, milhões de pessoas já estão convencidas de que o único jeito de criar um Brasil novo é extirpar esse sistema corrupto pela raiz. E nunca, nunca houve um momento mais propício para isso. Nossos governantes tiraram sarro dos nossos […]

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Atualizado em 21 dez 2016, 09h50 - Publicado em 21 jun 2013, 13h52
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    A real é a seguinte: não é com reza que você muda um país.

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    A essa altura, milhões de pessoas já estão convencidas de que o único jeito de criar um Brasil novo é extirpar esse sistema corrupto pela raiz. E nunca, nunca houve um momento mais propício para isso.

    Nossos governantes tiraram sarro dos nossos direitos – e continuam roubando a gente até o último centavo. Políticos assim esperam o quê? Só podem esperar revolta mesmo. Essa revolta precisava de uma válvula de escape. E acabou de encontrar.

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    No final, aliás, quem vai decidir quem está certo é a história. E ela vai condenar justamente quem está no poder hoje – quem, diante de tudo o que está acontecendo no país, leva mais em conta o próprio ego que o bem da comunidade.

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    O texto aí em cima não é meu. É do Hitler. São partes do Mein Kampf (Minha Luta), o livro/cartilha revolucionária que ele começou a escrever em 1923, enquanto estava preso por uma tentativa de golpe de estado. Só troquei“Alemanha nova” por “Brasil novo”. E deixei o texto em português do século 21, para não parecer alienígena.

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    O original, aliás, é particularmente mal-escrito. E as ideias ali parecem ter sido elaboradas por uma lagartixa. Mesmo assim, o Mein Kampf foi uma peça importante para que o país mais intelectualizado do mundo acabasse nas mãos de um psicopata obtuso. Então cuidado com o que você lê ou ouve no calor deste momento. A hora no Brasil é histórica. Fato. Mas nem todo mundo que está surfando nessa onda merece a sua atenção. É o caso de quem fala em fechar o Congresso, imolar a presidente, acabar com a democracia. Porque de vez em quando a democracia acaba mesmo. E o que vem no lugar é invariavelmente pior.

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    Crédito da foto do congresso: Marcelo Brandt

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