Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

A curiosa relação entre Pokémon Go, o Google e a CIA

Pokémon Go já ultrapassou o Twitter e o Facebook: tem mais usuários que o primeiro, e mais engajamento (tempo de uso por pessoa, por dia) que o segundo. Um fenômeno sem precedentes na indústria de games, que fez as ações da Nintendo dispararem. Tudo graças à sua gameplay inovadora, que junta geolocalização com realidade aumentada. […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 set 2024, 11h22 - Publicado em 18 jul 2016, 13h51

cia_homePokémon Go já ultrapassou o Twitter e o Facebook: tem mais usuários que o primeiro, e mais engajamento (tempo de uso por pessoa, por dia) que o segundo. Um fenômeno sem precedentes na indústria de games, que fez as ações da Nintendo dispararem. Tudo graças à sua gameplay inovadora, que junta geolocalização com realidade aumentada.

Mas a Nintendo meio que só emprestou a marca e os personagens de Pokémon. O game foi desenvolvido por outra empresa: a Niantic. Ela existe desde 2010, e seu produto mais conhecido é o Ingress, um jogo baseado em geolocalização, muito parecido ao Pokémon Go, lançado em 2012. A Niantic nasceu como subsidiária do Google (desde 2015, é uma empresa independente, mas ainda tem o Google como grande acionista).

A Niantic é uma criação do americano John Hanke. Ele foi para o Google em 2004 – quando sua empresa, a então (e até hoje) quase desconhecida Keyhole, foi comprada pelo Google. Hanke havia inventado um software que juntava fotos de satélite – com a aquisição, esse programa foi transformado no Google Earth. E Hanke chegou a ser vice-presidente de mapas do Google.

A Keyhole, por sua vez, foi financiada pelo fundo In-Q-Tel – o braço de investimentos tecnológicos da CIA. A missão oficial do In-Q-Tel é “identificar, adaptar e implementar soluções tecnológicas para suportar as missões da CIA e da comunidade americana da inteligência”. Ele costuma investir em coisas que possam ser usadas para espionagem (como você pode ver na lista de 38 empresas que apoia atualmente). Não é difícil entender por que a Keyhole interessava à CIA: ela permitia olhar, como depois o Google Earth e o Maps passaram a permitir, qualquer ponto do globo.

E são justamente os mapas online que formam, hoje, o coração do Pokémon Go. Além da origem ligada à CIA, o game também tem levantado certa desconfiança (inclusive de um senador americano) porque pede acesso a todos os contatos do telefone, retira direitos legais dos usuários e supostamente exige o direito de ler todos os emails deles: coisa que os criadores do game negam (o jogo ganhou uma atualização para deixar a negativa mais clara).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.