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Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

“Donkey Kong Bananza” mostra a capacidade, e testa os limites, do Switch 2

Jogo impressiona pelos bons gráficos e mundos cheios de detalhes, mas também apresenta quedas ocasionais na taxa de quadros; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jul 2025, 16h00

Os jogos da Nintendo são conhecidos pela precisão: a sequência de ações, elementos e mecânicas de jogo é cuidadosamente desenhada, num esforço meticuloso de level design, para que a ação seja envolvente e divertida. Eles guiam o jogador. Donkey Kong Bananza, que foi lançado na quinta-feira para o Switch 2, é assim. Mas, ao mesmo tempo, também é aberto: além de explorar livremente os cenários (que são enormes, com direito a mapas), você pode destruir qualquer elemento deles, usando a agilidade e a força do protagonista.  

A demolição serve para encontrar bananas e outros objetos escondidos (que servem para melhorar as habilidades do seu personagem) e também atravessar obstáculos: em certos momentos, a única maneira de passar por armadilhas é escavando túneis nas paredes ou no chão. O game explora essa mecânica com inteligência; ela nunca parece gratuita ou repetitiva.  

Quando você escava, derruba paredes ou destrói alguma coisa do cenário, aquele objeto se fragmenta em uma nuvem de partículas. O efeito é bonito e, junto com a riqueza dos cenários, leva DK Bananza a um patamar inédito: ele é o jogo visualmente mais avançado já lançado pela Nintendo. Está mais ou menos no mesmo nível gráfico de Astro Bot, do PlayStation 5 – um feito notável, considerando que o Switch 2 é um console portátil.    

Fotografia de divulgação do Donkey-Kong-Bananza.
(Nintendo/Reprodução)
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DK Bananza aproveita bem a tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling), de upscaling por inteligência artificial, presente no Switch 2. Até dá para ver efeitos colaterais dela, como  cintilação (vibração) de detalhes pequenos, mas bem pouquinho – você só nota se estiver procurando. Por outro lado, porém, o jogo sofre com quedas ocasionais na taxa de quadros. 

O diretor do jogo, Kazuya Takahashi, admitiu a questão, mas ressaltou que os slowdowns só acontecem em certos momentos, sem prejudicar a jogabilidade. É verdade. As quedas na taxa de quadros geralmente ocorrem durante animações não-interativas (como a que aparece quando o personagem encontra uma banana), ou situações em que há muitas partículas voando na tela – mas não quando você está enfrentando inimigos, por exemplo. 

Uma exceção é a batalha contra o personagem Void Kong, na qual o Switch 2 engasga um pouco mais. Mas isso só ocorre no último estágio dela, que dura poucos segundos, então ok.     

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O jogo é 3D, mas também tem fases em 2D – e algumas que combinam, de maneira especialmente genial, as duas perspectivas. A curva de dificuldade é gentil, mas bem calibrada: as coisas começam a ficar mais desafiadoras a partir da metade do game.  

Fotografia de divulgação do Donkey-Kong-Bananza.
(Nintendo/Reprodução)

Os níveis são interessantes, repletos de coisas para explorar e fases secretas. Em alguns momentos, você precisa ativar habilidades especiais do protagonista, que se transforma em outros personagens, para completar certos objetivos.   

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DK Bananza é excelente, com certeza merece entrar na lista dos melhores platformers já feitos pela Nintendo. O Switch 2 ainda não ganhou um jogo que seja realmente um marco histórico (como Zelda: Breath of the Wild foi para o Switch 1), mas é questão de tempo. Enquanto isso, Bananza é uma ótima diversão. 

Donkey Kong Bananza está à venda na lojinha virtual do Nintendo Switch 2, por R$ 439,90. Também foi lançado em mídia física – que, no momento, está esgotada em todos os principais sites de varejo.

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