O conceito de “realidade aumentada” surgiu nos anos 1990, em pesquisas do Exército americano, e explodiu no ano passado com o jogo Pokémon Go, que adicionava elementos virtuais a situações reais. Foi uma mania tão intensa que trouxe consigo a ressaca: o tema ficou meio de lado – e só voltou à tona com uma impressionante apresentação da Apple, no começo deste mês.
A meta da realidade aumentada é, um dia, projetar imagens diretamente nos nossos olhos, por meio de lentes de contato digitais. Num episódio da série Black Mirror, do Netflix, o protagonista coloca lentes do tipo – que usa para gravar e rever cenas da própria vida. Mas e se as imagens não fossem reais?
Esse é o mote do curta-metragem Strange Beasts, produzido pela animadora inglesa Magali Barbé. Começa com um executivo, Victor, mostrando a criação da sua startup: um game de realidade aumentada que funciona acoplado a lentes de contato eletrônicas. Você pode criar bichinhos virtuais que parecem 100% reais e interagir com eles como se fossem pets. “É como ter um cachorro, ou um gato, só que sem expectativa de vida”, diz Victor. Mas a situação não é -só- o que aparenta. Clique aí embaixo para ver.