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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

“Indiana Jones e o grande círculo” captura bem a essência da franquia

Game mistura história, tumbas, armadilhas e relíquias com poderes sobrenaturais, e reproduz muito bem a aparência e a voz do ator Harrison Ford; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 dez 2024, 14h10 - Publicado em 9 dez 2024, 14h00

Um arqueólogo meio fanfarrão, de chapéu marrom e chicote na cintura, está atravessando uma floresta da América do Sul. Encontra uma espécie de tumba e, antes de entrar nela, faz algo curioso: enche um saquinho de pano com areia. A tumba tem aranhas, armadilhas, um fosso. O arqueólogo acha a relíquia que estava procurando – e, ao pegá-la, coloca o saquinho de areia onde ela estava. Faz isso para evitar o disparo de uma última armadilha. 

Mas não calculou bem a quantidade de areia – e a tumba solta uma enorme esfera de pedra, que desce rolando atrás dele. Os primeiros dez minutos do filme Caçadores da arca perdida, de 1981, são icônicos. Tanto que as aventuras daquele arqueólogo, Indiana Jones, se tornaram uma das maiores franquias de Hollywood na década de 1980. 

O game Indiana Jones e o grande círculo, que está sendo lançado hoje para Xbox, PC e nuvem (no serviço Game Pass), reproduz perfeitamente a sequência de abertura do primeiro filme. As cenas são exatamente iguais, incluindo os cortes de câmera e, claro, os atores. A reprodução digital de Harrison Ford é ótima, com expressões faciais realistas. 

A voz de Indiana foi gravada pelo ator americano Troy Baker, mas é praticamente idêntica à de Ford – chega a parecer que o estúdio sueco MachineGames (que produziu o jogo, lançado pela Bethesda) usou IA para cloná-la, de tão perfeita. 

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Indiana Jones e o grande círculo reproduz bem a essência dos filmes de Indiana Jones: tem bastante exploração e um pouco de ação. Não vá esperando um shooter (como nos ótimos jogos da série Wolfenstein, também produzidos pela MachineGames). 

Você coleta itens, completa objetivos, resolve puzzles, e isso vai revelando o enredo – que, fiel ao espírito da franquia, mistura história, religião, nazistas e artefatos de poder sobrenatural. O “círculo” do título se refere a um conjunto de pontos: o game tem fases na Itália, no Egito, na Tailândia e na China, entre outros lugares.  

Captura de tela do jogo
(MachineGames/Reprodução)
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Os puzzles são bons, com o nível certo de dificuldade. Mas, se você achá-los crípticos demais (o que pode acontecer com certos deles), dá para reduzir o nível de dificuldade nas configurações do jogo, que passa a exibir algumas dicas, sem estragar o desafio.  

Os cenários são bonitos e cheios de detalhes. No Vaticano, por exemplo, você encontra cartazes apoiando o regime de Benito Mussolini – o que realmente aconteceu no período em que a história se passa (Grande círculo começa em 1937, entre Caçadores da arca perdida e Indiana Jones e a última cruzada). 

Quando a MachineGames anunciou os requisitos de sistema de Indiana Jones e o grande círculo, houve certa preocupação. O hardware recomendado para rodar o jogo no PC incluia a placa de vídeo GeForce RTX 3080 Ti, que é muito potente: executa 34,1 teraflops (trilhões de operações por segundo), quase o triplo de um Xbox Series X. 

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Isso gerou a preocupação de que o game fosse pesado demais, especialmente para os consoles. Na prática, isso não acontece: ele roda bem no Xbox, inclusive no Series S. Nós testamos o jogo no PC, com uma GeForce RTX 3080 Ti, e ele manteve 60 fps estáveis (com as configurações gráficas no nível Alto e upscaling via DLSS). 

Captura de tela do jogo
(MachineGames/Reprodução)

Havia um problema técnico, tanto no PC quanto nos consoles, com as cutscenes, os “filminhos” que aparecem ao longo do jogo: elas perdiam quadros e engasgavam com frequência. Mas isso aparentemente foi corrigido com uma atualização liberada hoje cedo (joguei mais algumas horas, e não vi engasgos).   

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Somando tudo, Indiana Jones e o grande círculo é um ótimo game. Com certeza vale a pena – especialmente se você for assinante do Game Pass. Ele fecha um bom ano para o serviço da Microsoft, que finalmente teve a chegada de Diablo IV, liberou Hellblade II, Flight Simulator 2024 e Call of Duty: Black Ops 6 no mesmo dia do lançamento, e recebeu outros bons títulos, como The Callisto Protocol, Flintlock e Kunitsu-Gami

Indiana Jones e o grande círculo está disponível gratuitamente, para Xbox Series X/S, PC e cloud gaming, no serviço Game Pass. Também é vendido avulso, por R$ 350. 

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