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Bruno Garattoni Por Bruno Garattoni Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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O Amazon Cloud Drive é legal. Mas o mundo não está pronto para ele

A Amazon, que já tinha um serviço de venda de músicas similar ao iTunes, acaba de dar um passo à frente da Apple: lançou hoje nos EUA o Amazon Cloud Drive, um serviço de músicas “na nuvem”. Funciona assim. Você faz o upload dos seus arquivos MP3, que ficam guardados nas máquinas da Amazon. Aí, […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2016, 09h42 - Publicado em 29 mar 2011, 18h21
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    A Amazon, que já tinha um serviço de venda de músicas similar ao iTunes, acaba de dar um passo à frente da Apple: lançou hoje nos EUA o Amazon Cloud Drive, um serviço de músicas “na nuvem”. Funciona assim. Você faz o upload dos seus arquivos MP3, que ficam guardados nas máquinas da Amazon. Aí, você pode ouvi-los via streaming – em qualquer computador ou, mais importante, no seu celular Android (aparentemente, não funciona com o iPhone).

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    Isso traz três vantagens. 1. Dá para tocar as músicas na casa de um amigo (numa festa, por exemplo). 2. Você não precisa se preocupar em fazer backup. 3. O seu celular passa a ter uma capacidade enorme – tendo acesso, via streaming, a até 1000 GB de músicas.

    Música via streaming é o futuro. Mas esse futuro ainda não chegou. Primeiro, porque o serviço da Amazon é caríssimo. Ele dá 5 GB de espaço de graça. Mas se você quiser 50 GB de espaço, quantidade razoável para a maioria das pessoas, terá de pagar US$ 50 por ano. 100 GB? US$ 100 por ano. Ao longo de dois ou três anos, isso dá o preço de um iPod ou iPhone novo. Caro demais (e nem queira saber quanto custa o plano de 1000 GB).

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    O outro problema está na conexão. Se você pensa em armazenar todas as suas músicas na nuvem e escutá-las no celular via conexão 3G, esqueça. Todas as operadoras de telefonia impõem limites à quantidade de dados que cada usuário pode baixar (e cobram adicionais pesados, ou reduzem drasticamente a velocidade quando ele passa do seu limite). O serviço
    da Amazon consome pelo menos 30 a 40 MB por hora de uso, suficiente pra detonar muitas cotas rapidamente. E, mesmo se os limites de download não existissem, as redes 3G simplesmente não suportam esse tipo de tráfego – milhões de pessoas fazendo streaming de música ao mesmo tempo. Uma realidade técnica.

    Em suma. O Amazon Cloud Drive é bacana. Um dia, todos nós usaremos um serviço do tipo (acredita-se que a Apple já esteja preparando algo do tipo). Mas, hoje, ele não é tecnicamente – nem economicamente – viável. Snif, snif.

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