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Cientista diz ser possível fazer transplante de cabeça

  Se depender de Sergio Canavero, neurocientista da Universidade de Turin, a história de Frankenstein pode deixar de ser só coisa de cinema. Num artigo recente, o italiano descreveu como seria possível transplantar a cabeça de um homem para o corpo de outro. É que, segundo Canavro, só agora a tecnologia consegue deixar duas medulas […]

Por Carol Castro
Atualizado em 21 dez 2016, 09h54 - Publicado em 2 jul 2013, 19h06
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    Se depender de Sergio Canavero, neurocientista da Universidade de Turin, a história de Frankenstein pode deixar de ser só coisa de cinema. Num artigo recente, o italiano descreveu como seria possível transplantar a cabeça de um homem para o corpo de outro. É que, segundo Canavro, só agora a tecnologia consegue deixar duas medulas espinhais em condições de serem encaixadas uma na outra.

    A inspiração do italiano vem da década de 70. Naquela época, o neurocientista americano Robert White inventou de transplantar a cabeça de um macaco no corpo de outro macaco. Por um dia e meio a façanha deu certo – apesar de ter deixado o animal sem nenhum movimento da cabeça para baixo. Depois disso, o macaco não resistiu e morreu. (que maldade com o bichinho, não?)

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    Canavero sugere uma cirurgia semelhante – mas sem a parte de morrer no dia seguinte. A ideia dele é que os dois pacientes estejam na mesma sala de operação, já que as duas cabeças precisam ser retiradas ao mesmo tempo. Aí, os cirurgiões teriam de deixar a cabeça a ser transplantada numa temperatura entre 12 e 15 graus. Eles teriam, no máximo, uma hora para recolocar a cabeça transplantada no novo corpo – é o tempo necessário para preservar o sistema circulatório. Durante esse processo de reconexão, o corpo doador ainda precisaria ser refrigerado e induzido a uma parada cardíaca. Tranquilo.

    A parte mais difícil vem depois, na hora de juntar as duas medulas espinhais. Canavero propõem que as espinhas sejam retiradas com uma faca ultra precisa e reconectadas mecanicamente. “É esse ‘corte limpo’ a chave para a fusão da medula espinhal, pois isso permite que os axônios cortados se liguem aos seus homólogos. Na minha opinião, só agora existe tecnologia para fazer essa ligação”, diz. Ele sugere também que a junção pode ser complementada com alguma ‘cola’ de polímero inorgânico, tipo silicone.

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    Pra quê isso tudo? Bem, o pesquisador acredita que o transplante pode ajudar pessoas tetraplégicas. Elas não voltariam a andar, mas poderiam recuperar a capacidade de controle de algumas atividades básicas, como urinar.

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    E aí, o que você achou da notícia? Não seria bizarro ver o corpo de um amigo falecido passeando por aí com a cabeça de outra pessoa?

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    Crédito da foto: antiscribe.com

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