Mulheres com gays ou bissexuais na família são mais férteis
Não vamos entrar em questões políticas, éticas, religiosas ou o que for. No CIÊNCIA MALUCA é, de fato, só a ciência o que importa. E, que nos desculpem os de opinião contrária, não são poucos os estudos científicos que apontam que a homossexualidade tem origem genética.
Um desses estudos, em especial, feito na Universidade de Padova, na Itália, faz mais do que defender a hipótese de que já se nasce gay. Segundo os pesquisadores, um fator genético ligado ao cromossomo X (as mulheres são XX e os homens são XY, lembra?) e transmitido hereditariamente na linha materna é o responsável por promover a atração pelo mesmo sexo nos homens e a fertilidade nas mulheres.
Em comparação às mães de heterossexuais, as mães de voluntários gays e bissexuais que participaram do estudo eram significativamente mais férteis, tendência que se extendia às outras mulheres da família – irmãs, tias, primas etc.
Nessa onda, o pessoal da universidade aponta que estudos anteriores já mostraram que um homem gay tende a ter mais homossexuais na família do que um homem heterossexual. E que isso é verdade apenas quando o histórico familiar analisado é o materno – o que dá força para a descoberta. Vejamos o que pesquisas futuras dizem.
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