Mulheres obesas fazem mais sexo
Não é exatamente uma novidade. A SUPER já atentou para o fato em 2008 e 2015.
Mas em tempos cada vez mais esbeltonormativos, não custa nada lembrar que magreza não é sinônimo de satisfação. Inclusive, sexualmente falando.
De acordo com pesquisa da USP de Ribeirão Preto, o apetite sexual de mulheres na faixa dos 30 anos tende a aumentar conforme aumenta o Índice de Massa Corporal (IMC), uma medida que leva em relação a proporção entre peso e altura de uma pessoa – a unidade de medida é quilos por metro quadrado (kg/m2).
O teste foi conduzido com 254 mulheres, na faixa dos 30 anos. Além de terem seus IMCs calculados, elas foram perguntadas sobre quantas vezes faziam sexo por semana: nunca, raramente (no máximo uma vez por mês), ocasionalmente (no máximo uma vez por semana), regularmente (de duas a três vezes na semana) ou frequentemente (mais de três transas semanais).
O resultado indica que, quanto mais peso corporal, mais frequência sexual. Vamos aos dados:
Entre as mulheres que relataram transar mais do que três vezes por semana, a média de IMC foi de 32,7 – IMC acima de 30 já indica obesidade grau I.
No caso das que relataram manter relações sexuais entre duas e três vezes semanais, o IMC médio foi de 28,5 kg/m2.
As que transavam no máximo uma vez por semana era ainda mais magras, em média: IMC de 26,8.
#significa