Segundo a desenvolvedora, ferramentas que mapeavam a localização dos pokémons estavam usando recursos demais, prevenindo a chegada do game em mais lugares do mundo.

Por isso, a empresa derrubou os sites que acessavam o seu banco de dados. “Nós estávamos atrasados no lançamento para a América Latina devido a esforços agressivos de serviços de terceiros em acessar os nossos servidores”, disse o CEO da Niantic, John Hanke, em um post.

Já que os serviços foram bloqueados, liberando a carga dos servidores, Pokémon GO finalmente chegou por aqui e causou uma verdadeira comoção nacional. Contudo, a queda desse tipo de serviço não é visto, de maneira unânime, como algo bom.

Para Yang Liu, criador do Pokévision, ferramenta que mapeava a localização dos monstrinhos, esse tipo de aplicação era uma saída aos constantes problemas dos servidores. “Nós não criamos o Pokévision para trapacear. Mas sim para ser um alívio temporário ao localizador dentro do jogo, que nos disseram que estava quebrado”.

Segundo Liu, que diz ser fã de Pokémon desde a infância, o Pokévision tinha cerca de 11 milhões de usuários diários e mais de 50 milhões de pessoas já usaram a ferramenta pelo menos uma vez. “Os jogadores tinham uma solução temporária no Pokévision, mas nós sabíamos, e todo mundo sabia, que ela não seria permanente”. Desde que o serviço saiu do ar, na última semana, a avaliação de Pokémon GO nas lojas de aplicativo vem caindo. Para Liu, isso representa uma desconfiança na desenvolvedora.

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