The Witcher 3: Wild Hunt é um sucesso comercial (mais de 10 milhões de cópias vendidas desde o lançamento, em 2015) e de crítica (apenas o jogo mais premiado da história). A saga de Geralt, desenvolvida pela polonesa CD Projekt Red, é inspirada nos livros de Andrzej Sapkowski, que também fazem um sucesso danado na Polônia. Com essas credenciais, The Witcher entrou no cada vez maior time de séries exclusivas encomendadas pela Netflix.
Semana passada, durante um evento em Roma, na Itália, Lauren Hissrich, a produtora-executiva e roteirista da série, disse que a primeira temporada terá oito episódios. Para tranquilizar os fãs que possam achar que oito é pouca coisa, Hissrich afirmou que o número de episódios é “correto” e que eles podem ser cheios de ação, ricos em desenvolvimento de personagem e histórias, mas sem perder a emoção no meio da temporada, o que poderia acontecer com um número maior de capítulos.
O primeiro episódio, segundo ela, já está escrito. O roteiro deve ganhar ritmo nos próximos meses com a chegada de novos escritores. A produtora-executiva também revelou que podemos ter uma possível estreia em 2020 e que o script ainda precisa de alguns polimentos, provavelmente feitos durante a montagem do elenco e das filmagens.
Sobre a localização das filmagens, Hissrich comentou que “não poderia ser em qualquer outro lugar” senão o Leste Europeu, onde surgiu a mitologia que inspirou as aventuras de Geralt nos livros e nos jogos. Ela não confirmou se a primeira temporada de The Witcher terá uma inspiração direta nos primeiros capítulos na saga de Andrzej Sapkowsk, que deve atuar como consultor criativo para a produção.