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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Cérebro de mulheres ansiosas trabalha mais que o de homens

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h49 - Publicado em 20 jun 2012, 17h07

Um estudo da Michigan State University concluiu que, no que diz respeito à ansiedade, há diferenças importantes entre o cérebro masculino e o feminino. A atividade cerebral de mulheres ansiosas é bem maior que o de homens na mesma condição.

Para descobrir isso, pesquisadores pediram a estudantes universitários que fizessem uma série de tarefas simples enquanto usavam uma espécie de touca cheia de eletrodos para medir sua atividade cerebral. Uma das tarefas era identificar a letra do meio de várias séries de cinco letras em uma tela de computador. Algumas vezes a letra do meio era a mesma que as outras quatro (FFFFF), em outras era diferente (EEFEE). Depois, eles responderam a um questionário dizendo o quanto haviam ficado ansiosos e preocupados com o teste.

Embora as mulheres ansiosas tenham acertado, em geral, tanto quanto os homens ansiosos, seu cérebro trabalhou mais que o deles. E esse trabalho extra teve seu preço depois: à medida que o teste ia ficando mais difícil, elas se saíram pior – sugerindo que a preocupação atrapalhou.

Além disso, quanto mais erros as ansiosas cometiam, mais intensamente trabalhava seu cérebro – coisa que não ocorreu com os ansiosos do sexo masculino.

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O estudo foi publicado no International Journal of Psychophysiology e é o primeiro a analisar a relação entre a preocupação e as respostas cerebrais a erros entre pessoas de sexos diferentes usando uma amostra válida cientificamente (no caso, 79 mulheres e 70 homens).

Por que o cérebro feminino trabalha mais?

Jason Moser, líder do estudo, acredita que o resultado pode ajudar a identificar garotas com tendência a problemas como transtorno obsessivo-compulsivo ou desordens de ansiedade. “Essa é mais uma peça do quebra-cabeça para descobrir por que as mulheres em geral têm mais problemas de ansiedade”, disse.

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Segundo ele, “o cérebro das garotas ansiosas teve de trabalhar mais porque elas tinham preocupações e pensamentos que as distraíam. Como resultado, seus cérebros meio que se atrapalharam por ter que pensar tanto, o que pode levar a dificuldades na escola, por exemplo.”

Os pesquisadores agora estão pesquisando se o estrogênio, um dos principais hormônios sexuais femininos, pode ser o culpado pelo aumento da resposta cerebral. As suspeitas estão sobre ele porque já se sabe, por exemplo, que afeta a liberação de dopamina, um neurotransmissor responsável pelo aprendizado e pelo processamento de erros na parte da frente do cérebro.

Mas se você é mulher e ansiosa, não se desespere. Jason Moser deu dicas para ajudar a reduzir a preocupação e aumentar o foco: escreva suas preocupações em um diário em vez de ficar remoendo tudo em sua cabeça e resolva jogos criados para melhorar a memória e concentração.

(Via Medical Xpress)

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