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Jovem oferece “conchinha delivery” para bancar estudos

Jovem oferece “conchinha delivery” para bancar estudos

Por Luiza Sahd
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 6 nov 2012, 14h14
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    Dormir de conchinha e receber um cafuné não é mais um privilégio dos apaixonados. A jovem Jackie Samuel, moradora de Nova York, percebeu que a vida das pessoas na cidade é meio fria e resolveu oferecer o diferenciado serviço “Cuddler Professional” (algo como “chamegadora profissional”).

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    A moça de 29 anos se propõe a abraçar, dormir e acalentar pessoas por dinheiro para pagar seus estudos. Ela recebe em torno de R$ 525 por dia (cobra US$ 60 a hora), e “dorme” com até 30 pessoas por semana, incluindo mulheres, aposentados, veteranos de guerra, ou seja lá quem estiver carente.

    “Acho que nasci sabendo aconchegar. O aconchego é saudável, faz bem para o espírito e é divertido. Acredito que os clientes vêm a mim por várias razões. Os mais velhos são sozinhos, suas mulheres já morreram e eles precisam apenas de alguém para ficar com eles, passar algum tipo de contato humano”, explica em entrevista ao “Daily Mail”.

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    Segundo ela, os jovens que contratam seus serviços geralmente estão vivendo algum tipo de relacionamento problemático. Outros ficam apenas curiosos sobre o trabalho da moça.

    Jackie atende as pessoas em qualquer lugar. Ela geralmente vai à casa do cliente, que, normalmente, opta por receber o “aconchego” em uma cama de casal. Mas existem algumas ressalvas: não é permitido tocar em partes dos corpo cobertas por roupas. Para deixar a delimitação bem clara, ela está sempre vestida com pijamas.

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    O negócio está dando tão certo que a moça já tem uma ajudante, Colleen, que, em algumas ocasiões, atende junto com Jackie, para que elas possam dar abraços duplos nos clientes.

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    Apesar de lucrar bastante com a profissão inovadora, a estudante passa por alguns perrengues. Quando os colegas da faculdade descobriram o que ela faz para ganhar a vida, ela foi acusada de prostituição.

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    “Algumas pessoas dizem que sou pior do que uma prostituta, porque acham que o aconchego é algo mais íntimo do que sexo. Já me disseram que estou monetizando o amor”, lamenta. No entanto, os clientes discordam e não veem nada de amoral nos serviços da americana.

    Você compraria uma conchinha?

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