Enquanto espera sua vez para pedir um iogurte gelado, o padre Jude McPeak, ordenado na cidade de Evergreen, no estado americano do Colorado, não sabia que estava causando um tremendo furor no campus da Universidade de Indiana. Isso porque muitos jovens confundiram os trajes de McPeak, diretor do Centro Católico Saint Paul, localizado no centro da instituição, com as roupas usadas pelo grupo racista Klu Klux Klan.
No twitter, vários estudantes publicaram mensagens alertando sobre a presença de “alguém vestido de branco e andando com um chicote em mãos”. Se a situação não era caótica o suficiente, um líder estudantil mandou um e-mail para todos os dormitórios, espalhando um pânico generalizado.
Em entrevista ao Denver Post, McPeak afirmou não saber da movimentação causada por sua presença. “Eu meio que aprendi a ignorar as coisas quando saio da igreja, então, quando fui pegar meu iogurte, não sabia o que estava acontecendo.” Nem mesmo as pessoas que o paravam para perguntar a origem de seus trajes o alertaram da situação. “Alguns me questionaram, mas eu sempre recebo esse tipo de pergunta, afinal, as minhas roupas são bem diferentes das roupas normais”.
McPeak só sentiu a gravidade da situação quando centenas de mensagens de jovens que frequentam o ministério começaram a chegar, sendo a maioria delas de apoio ao eclesiástico. O padre Luke Barder, da paróquia católica St. Dominic, e longo amigo do “padre do iogurte”, afirma que “as pessoas sempre se confundem com as nossas vestes porque elas não esperam nos ver fazendo atividades normais, como fazendo compras ou visitando cervejarias”.
Com Denver Post