A música suíça Jane Bevan, de 35 anos, planejava ter um voo tranquilo de Zurique até Baltimore, onde faria um curso com a Orquestra Sinfônica da cidade. O que ela não planejava, no entanto, era que seu violoncelo também precisava de um visto americano para embarcar no avião da British Airways. “Eu reservei um assento para mim e um para o meu violoncelo através de um site de passagens”, disse Bevan em entrevista ao The Independent.
Ela informou ao site a respeito do instrumento, que teve sua passagem agendada com o nome de “Chuck Cello”. O serviço de agendamentos recomendou que ela entrasse em contato direto com a British Airways para saber se o violoncelo poderia viajar ao seu lado. O atendimento ao cliente da companhia aérea disse que Bevan deveria fazer check-in normalmente.
Um mês depois, na hora do embarque, a música foi chamada por uma funcionária da British Airways, que disse que havia um problema com as reservas. “Eu esperei meia hora enquanto ela conversava com o supervisor dela, e então me disseram que eu não poderia embarcar porque o sistema precisava de um registro de visto para o assento do meu violoncelo”, afirma. Bevan esperou mais duas horas e meia, até descobrir que o seu voo já havia partido e que, para reagendar a viagem, ela precisaria desembolsar 3600 libras.
Até hoje, a música não recebeu nenhum tipo de compensação da companhia aérea. Mas ela reconhece que sempre há um estranhamento quando tenta embarcar com seu companheiro de aventuras. “Estou acostumada com a reação dos funcionários e precisar esperar até eles conversarem com seus supervisores, mas nunca vivenciei algo desse tipo”.
Com The Independent