Videogames são arte?
Em seu livro “A Theory of Fun for game design”(2004), Raph Koster defende que está na hora de os games deixarem de serem vistos apenas como entretenimento para virarem arte. Alguns game designers se importam com isso a ponto de lançarem “poemas jogáveis“. Outros não dão a mínima pra polêmica e preferem encher os cofres vendendo moedinhas virtuais. Para Kellee Santiago, que pesquisou games na University of Southern California School of Cinematic Arts e produziu jogos baixáveis para Playstation Network, o assunto rende 15 minutos de palestra no TED (vídeo abaixo).
Para Kellee (e para a Wikipedia em inglês), fazer arte é organizar itens para estimular os sentidos, emoções e intelecto. E os games fazem isso. Só que os jogos estariam vivendo sua “pré-história”. Como a pintura, que começou com rabiscos em paredes e chegou até os afrescos da Capela Cistina desenhados por Michelangelo, nossa geração estaria tendo o privilégio de ver essa nova forma artística nascer e evoluir. O vídeo de Kellee explica melhor o ponto de vista. Pra ela, o fato de adultos continuarem jogando videogame é estimulante para que novos temas e possibilidades possam ser inseridos no mundo dos consoles. Para Raph Koster, videogames são ferramentas de educação que sempre foram usados para habilidades de sobrevivência primitivas (coordenação motora, treinar mira, jogos de guerra, etc) e que podem começar a tratar de novos temas e estimular novas emoções e aprendizados.
httpv://www.youtube.com/watch?v=6GjKCnPQlSw
E pra você, videogames são arte? Reflita ouvindo “Computadores fazem arte” do mundo livre s/a 😛