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Beber água 100% pura faz mal?

Sim: o que vem diluído no líquido é tão importante quanto as moléculas de H2O em si.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 13 nov 2023, 10h51 - Publicado em 28 jan 2020, 12h08

Primeiro, precisamos definir o que seria “água 100% pura”. A água doce potável que sai do filtro de barro ou da nascente de um rio não tem nada de puro. Ela é repleta de microorganismos inofensivos, bem como íons (isto é, átomos ou moléculas com carga elétrica) essenciais para a manutenção de processos bioquímicos realizados pelo corpo. Entre eles, cálcio, magnésio, fosfato e potássio, chamados coletivamente de eletrólitos.

Se estes íons não são repostos, você sofre os mesmos sintomas de uma desidratação clássica. É por isso que soro de hospital ou isotônicos como o Gatorade reidratram com eficácia: eles são cheios de íons.

Em laboratório, é possível pôr a água em ebulição e fazer esse vapor se condensar praticamente sem impurezas do outro lado. Esse é um processo chamado “destilação”. Há um grau de pureza extra que é possível alcançar com um outro processo, mais sofisticado, chamado “deionização”. Não vamos entrar nos detalhes dos dois processos. O ponto é: a água fica sem os íons e sais que são essenciais para o nosso corpo.

Laboratórios de química, em geral, têm uma torneirinha que fornece água destilada para aulas e experimentos. Dá para beber essa água? Bem, até dá. Ela só não vai matar sua sede satisfatoriamente. Com o tempo, você se sentirá desidratado do mesmo jeito, e muitas funções corporais vão entrar em colapso. A moral da história é: o bom da água é que ela, na verdade, não é pura.

Pergunta de @caiomonzu, via Instagram

Fonte: Roberta Mansini Cardoso, do Instituto de Química da USP.

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