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Do que são feitas as cápsulas de remédios em pílula?

Colágeno hidrolisado – a substância às vezes rígida, às vezes líquida, às vezes oscilante que você chama de gelatina.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 out 2023, 14h41

Em geral, gelatina – sem sabor, é claro. “Mas Oráculo, gelatina não é uma coisa mole?” Na verdade, gelatina é o que você quiser. Pura, em condições normais de pressão e temperatura, ela é sólida. Aquecida, ele se liquefaz. Misturada com água, forma aquela coisa oscilante que servimos na sobremesa (quanto mais tempo você ferve a dita-cuja na panela, mais água ela perde e mais firme fica o resultado). De fato, remédios de cápsulas moles – como o analgésico ibuprofeno de 400 mg oferecido por várias farmacêuticas – também são comumente feitos de gelatina.

Gelatina é uma substância chamada colágeno hidrolisado. O colágeno é uma das proteínas mais importantes dos mamíferos e de outros animais de grande porte. Ele forma cartilagens, dá elasticidade à pele e é o ingrediente fundamental do tecido conjuntivo – que você pode entender como o enchimento ou cola que preenche os espaços livres entre órgãos, músculos e tecidos e dá ao nosso corpo sua consistência característica. “Hidrolisado” significa apenas que a proteína é quebrada em pedacinhos menores com o uso de água. 

Isso significa que as pílulas não são vegetarianas ou veganas: o colágeno usado geralmente é suíno ou bovino. Por isso, hoje, existem alternativas de origem vegetal, como cápsulas de hidroxipropil metilcelulose (HPMC). Você não deve, porém, sair trocando a cápsula de qualquer remédio antes de ingeri-lo. É que há uma variável importante aí: quanto tempo essa casquinha gelatinosa demora para se dissolver após a deglutição. Por exemplo: existem remédios feitos para serem liberados ainda no estômago, enquanto outros precisam ter um invólucro durável o suficiente para chegar ao intestino. 

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A Vegan Society, por exemplo, explica que nem sempre é viável levar o estilo de vida vegano em consideração na hora de tomar remédios, até porque todos eles foram testados em animais na fase de ensaios pré-clínicos, ainda que não levem componentes de origem animal em sua composição. O importante, nessa hora, é conversar com médicos e outros profissionais de saúde e tentar chegar a um meio-termo viável. 

Fonte: Gelita AG (fabricante alemã de cápsulas); artigo “Are your capsules vegetarian or nonvegetarian: An ethical and scientific justification”.

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