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É possível aproveitar a energia elétrica dos raios?

Levando em conta o rendimento energético, é melhor se contentar com a energia solar.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 23 mar 2021, 12h16 - Publicado em 21 fev 2020, 17h41

Não. Ainda não existe um equipamento capaz de captar e armazenar a energia de raios. Mesmo que tal equipamento fosse possível, porém, ele teria um custo-benefício péssimo.

A energia fornecida por um raio equivale a, em média, 300 KWh. É pouco — equivale ao consumo mensal de uma pequena casa brasileira. Existem raios mais energéticos, é claro, mas mesmo tais irritadinhos não são bons candidatos, porque dificilmente um equipamento conseguiria capturar toda sua energia sem dissipá-la parcialmente.

Alguns cálculos estimam que, se toda a energia de todos raios do mundo fosse coletada integralmente, o resultado só abasteceria a humanidade por pouco mais de uma semana. 

Sem falar que a maioria das descargas elétricas sequer chega ao chão. Elas ficam escondidas no meio das nuvens durante as tempestades (são os chamados relâmpagos intranuvem ou relâmpagos nuvem-nuvem). E os 30% que de fato conectam o céu e o solo são bem espalhados pela Terra. Dificilmente um único ponto recebe mais de 20 raios por ano, por exemplo.

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Se algum bilionário meio amalucado decidisse investir no negócio de captação de energia de raios sem se preocupar com o prejuízo certo, precisaria investir pesado em infraestrutura.

Seriam necessárias torres muito altas, distribuídas a distâncias não muito grandes entre si. Esses equipamentos teriam que agir muito rapidamente — um raio dura menos que a metade de um segundo, e cada descarga que o compõe dura apenas frações de milésimo de segundo. Captar, transferir e armazenar toda a energia de um raio nesse tempo minúsculo é muito difícil para a tecnologia atual. Os condutores, por exemplo, teriam que ser extremamente resistentes a altas temperaturas, ou eles simplesmente derreteriam no processo.

Nós, brasileiros, provavelmente sairíamos na frente. O País é campeão mundial em incidência de raios: 77,8 milhões por ano. 

Fontes: Dr. Osmar Pinto Junior, Coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Universidade da Flórida.

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#OráculoSuper

Pergunta de @brunomarini, via Instagram

 

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