Assine SUPER por R$2,00/semana
Oráculo Por aquele cara de Delfos Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Existe um limite para a compactação de um arquivo de computador?

Existe. Mas alguns formatos de compressão vão além desse limite tirando pedaços estratégicos do arquivo.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 set 2021, 10h08 - Publicado em 7 out 2020, 11h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Sim. Todo arquivo, da perspectiva do seu computador, é uma longa sequência de código binário, formada apenas por zeros (“0 “) e uns (“1”). O que a compactação faz, grosso modo, é vasculhar o arquivo atrás de trechos repetitivos e substituir essas repetições por algo mais curto.

    Publicidade

    Por exemplo: suponha que haja 52 ocorrências do fragmento “10101010101010101010101”. O programa salva essa sequência uma vez só, e aí coloca uma espécie de etiqueta em todos os lugares em que ela aparece, para restaurá-la no momento da descompactação.

    Publicidade

    O problema é que, se o arquivo for caótico, não haverá muitas partes repetidas, e quanto menos ordem houver, menos você pode compactá-lo. Chama-se de entropia o grau de desordem de um arquivo. Você pode entendê-la como a dificuldade de prever corretamente o próximo número do código.

    Em 1948, o pai da teoria da informação, Claude Shannon, publicou o teorema da codificação da fonte, que diz, com base na entropia, exatamente o quanto é possível compactar um arquivo sem alterá-lo. Hoje, há tanto formatos de compressão lossless (“sem perda”), que respeitam o teorema, como formatos como o .mp3, em que parte dos bits se perde para sempre, removida de cantinhos onde não fará tanta falta.

    Publicidade

    No .mp3, alguns dos truques são remover frequências extremamente graves ou agudas, que nossos ouvidos não evoluíram para captar com precisão, ou tirar sons discretos que vem logo após um evento sonoro intenso (como uma cacetada no prato da bateria), pois nosso cérebro já os ignora naturalmente. Assim, é possível perder bits sem mudar sensivelmente a experiência para os ouvintes – só os mais exigentes percebem a diferença.

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.