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Por que o acelerador de partículas é tão grande?

Por que o acelerador de partículas (LHC) é tão grande? Jonathan Almeida Soares, Anápolis, GO Higgs > Neymar >>>> essa comparação estapafúrdia. O LHC, que fica entre Suíça e França, precisou ter 27 km de circunferência e 4,3 km de raio para que as partículas conseguissem colidir em altíssimas energias, que é o objetivo do […]

Por Oráculo
Atualizado em 21 dez 2016, 09h06 - Publicado em 15 ago 2012, 17h46
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  • Por que o acelerador de partículas (LHC) é tão grande?
    Jonathan Almeida Soares, Anápolis, GO

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    Higgs > Neymar >>>> essa comparação estapafúrdia.

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    O LHC, que fica entre Suíça e França, precisou ter 27 km de circunferência e 4,3 km de raio para que as partículas conseguissem colidir em altíssimas energias, que é o objetivo do acelerador. O pesquisador Sérgio Novaes, que participa dos experimentos da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), responsável por desenvolver o LHC, explica que o formato circular dele faz com que as partículas carregadas percam energia. Isso ocorre porque uma força chamada centrípeta age sobre elas e provoca a emissão de radiação. É essa perda que provoca a queda de energia.

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    Matematicamente falando, a taxa dessa perda é inversamente proporcional ao quadrado do raio de curvatura do círculo. Isso significa que, se o raio for muito pequeno, as partículas perdem muita energia. Para que ocorram as colisões entre duas partículas em altíssimas energias, e o experimento dos cientistas do CERN dê certo, foi construído um acelerador com um grande raio de curvatura, de aproximadamente 4,3 km. Assim, a perda de energia das partículas é muito menor e fica mais fácil garantir os choques que simulam o Big Bang.

    “Certo, mas se o círculo provoca essa perda de energia, por que não soltam as partículas numa linha reta, tipo essas estradas de filme americano?”, você deve estar se perguntando.

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    Normalmente, meu querido bóson, os aceleradores são circulares porque os cientistas pretendem usar as mesmas partículas mais de uma vez. Segundo Novaes, se o túnel do acelerador fosse reto não haveria a perda de energia causada pela força centrípeta, mas em compensação os feixes só poderiam ser usados uma única vez, pois seriam perdidos após colidirem com o alvo.

    (crédito da imagem: flux.org.uk)

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