O inventor da sinaleira, como dizem os gaúchos (ou do farol, como dizem os paulistanos), foi o inglês John Peake Knight, em 1868. Ele era um típico self-made man, criado na Inglaterra do século 19. Largou o colégio aos 12 anos para trabalhar na chapelaria de uma estação de trem.
Aos 41 anos, já havia alcançado o cargo de gerente geral de uma linha que ligava Londres a Brighton.
O primeiro foi colocado na praça em frente ao Parlamento britânico, onde fica o relógio Big Ben, com o objetivo de regular o tráfego de cavalos. O trânsito londrino, que na época ainda 100% biológico, matou 1,1 mil pessoas e ferido 1,3 mil em 1866. Em 1868, o equipamento foi instalado.
Era um semáforo ferroviário modificado (sim, muito antes de haver faróis ou sinaleiras nas ruas, eles já existiam para orientar as locomotivas a vapor). Mas a novidade durou pouco. O aparelho usava lâmpadas de gás e, um ano após a instalação, explodiu, ferindo os guardas de trânsito que o operavam.
Isso fez com que os sinais só voltassem por volta dos anos 1920, com a popularização dos automóveis nos EUA.
Pergunta de Sheila Pereira, via Facebook