“O inventor desse sistema merece ser considerado um dos maiores contribuidores do conhecimento e da ciência, se não um dos maiores bem-feitores de toda a humanidade”. Essa frase se refere à principal revolução tecnológica já feita dentro de uma sala de aula desde a Idade Média até os dias de hoje. E o pior – foi dita pelo escritor Josiah Bumstead sobre… o giz de lousa. E isso foi em 1841!
Apareceu muita novidade tecnológica no mundo desde então. Já nas escolas… Richard Larson, diretor do Centro para Serviços Educacionais Avançados do MIT, afirma que, apesar dos mais de 20 mil anos separando o homem-que-pintava-cavernas do professor-que-ensina-com-giz-e-lousa, a maior inovação nesse campo, até hoje, foi a invenção do apagador.
O vídeo abaixo – A Vision of Students Today (Uma Visão dos Estudantes de Hoje, em tradução livre) – é uma produção dos alunos do grupo Etnografia Digital, da Universidade Kansas State, nos EUA. Eles usaram ferramentas colaborativas da internet para montar estatísticas baseadas nos seus próprios hábitos, e jogaram o resultado disso no You Tube. Além de ter uma linguagem super bacana, o trabalho deles mostra porque a disparidade entre educação e desenvolvimento tecnológico pode – e deve – mudar:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o%5D
Mas se o mundo mudou tanto e a escola continua a mesma, por que acreditar que justamente a internet pode ser a chave para transformar a educação? Respostas possíveis: por permitir a livre iniciativa, incentivar a colaboração e ser um canal da liberdade de expressão.
Amanhã você encontra, aqui no blog do Planeta na Super, três exemplos de como isso já está acontecendo na rede. Confira também:
Cientistas descobrem o que torna os tardígrados tão resistentes à radiação
Como a lógica, por si só, pode provar que o tempo não existe
Por que o trema foi abolido da língua portuguesa?
Por que existe a letra “h” se ela não tem som?
“Bebê Rena”: série de TV da Netflix traz uma nova perspectiva sobre a vitimização sexual masculina
