Correr durante uma hora na esteira queima, aproximadamente, 600 calorias. Mas que tal mudar essa conta para kilowatt? É o que fazem os alunos das universidades de Oregon e Portland, nos Estados Unidos, que estão mais preocupados em produzir eletricidade do que perder gordurinhas durante os exercícios físicos.
Tudo porque as instituições instalaram, na semana passada, um pequeno dispositivo nos aparelhos de ginástica do campus que transforma o “suor” dos alunos em energia limpa. Como? O aparelho, comercializado por uma empresa chamada ReRev, captura a energia cinética produzida durante a atividade física dos alunos e a converte em eletricidade. Já viu sentido mais literal para a expressão “força estudantil”?
A ideia é bem legal, mas, na prática, não é muito útil. Meia hora de exercício físico pesado nos aparelhos de ginástica produz energia suficiente para manter um laptop ligado durante, apenas, uma hora.
A real intenção da novidade – que já virou sensação nas duas universidades – é conscientizar os alunos de como é difícil produzir energia e como, apesar disso, desperdiçamos o recurso sem a menor cerimônia. Você acha que vai funcionar?
*Foto: Universidade de Oregon
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