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Guerrilhas e bombas para a jardinagem

Por Redação Planeta Sustentável
Atualizado em 19 ago 2024, 11h09 - Publicado em 28 abr 2008, 19h13

Se ninguém faz nada a respeito, o jeito é arregaçar as mangas e fazer você mesmo. Ou seja, a idéia é agir, principalmente se for em grupos. Às vezes isso dá certo, outras dá errado. E o Guerrilla Gardening sabe disso muito bem.

O termo foi criado em 1973 pela pintora nova-iorquina Liz Christy. Ela percebeu que pés de tomate cresceram no meio do lixo que estava amontado em seu bairro, bem perto de terrenos abandonados onde crianças brincavam. Liz e alguns amigos, tendo a muda como inspiração, pegaram algumas sementes e decidiram melhorar o lugar onde os pequenos passavam suas tardes. Isso, sem pedir autorização para nenhuma autoridade ou para o dono do terreno. Essa ação se tornou o “guerrilla gardening”.

Em 2004, Richard Reynolds fez quase o mesmo no condomínio residencial onde morava. Sem contar para ninguém, no meio da noite, revirou um pequeno jardim abandonado que havia em frente ao seu prédio e plantou algumas sementes. Com medo de ser repreendido por seus vizinhos e pelo conselho administrativo do prédio, Reynolds permaneceu no anonimato enquanto via as mudas cresceram e ficarem bonitas. Ele queria, porém, dividir a felicidade com alguém, então, criou um blog contando suas peripécias para plantar mudas em locais de Londres que estavam abandonados e que tinham potencial para abrigar novas plantas.

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A partir daí, a comunidade só cresceu. Diversas pessoas se inspiraram nas histórias de Reynolds e decidiram deixar os lugares mais verdes e bem cuidados. A quantidade era tanta que ele desenvolveu um Google Maps com a localidade de cada pessoa. Dessa maneira, os visitantes de seu site, além de lerem sobre diversas histórias de guerrilha, podem conferir se perto de suas cidades há alguém fazendo o mesmo.

Reynolds não pede autorização para ninguém para plantar suas sementes. Se ele encontra um local apropriado, visita-o durante a madrugada com o seu grupo de amigos e faz a jardinagem. Ele já foi abordado por policiais diversas vezes, alguns com finais felizes – como tomar um café com a autoridade que apóia a ação -, outros nem tanto, como pode-se ver neste vídeo (em inglês) produzido pelo jornal britânico The Guardian.

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A guerrilha até criou uma bomba-semente, para ser jogada em terrenos baldios difíceis de serem acessados. Neste vídeo (também em inglês), Reynolds explica como fazê-la juntando argila, adubo e algumas sementes.

A ação já chamou tanta atenção que a marca Adidas, que desenvolveu a linha “Grün” de produtos sustentáveis, usou esse conceito para fazer sua campanha publicitária. Em parceria com a versão online da revista britânica Dazed & Confused, a Adidas produziu este vídeo.

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