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Jovem holandês cria raia-robô para limpar lixo plástico dos oceanos

O problema do lixo plástico nos oceanos já é um velho conhecido nosso: a maior parte das embalagens que jogamos fora vai parar no mar (confira no infográfico A viagem do lixo), e toda essa poluição sobre as águas causa danos irreparáveis aos animais marinhos, aos pássaros – como já registramos no infográfico animado Mar […]

Por Marina Maciel
Atualizado em 21 dez 2016, 10h33 - Publicado em 8 abr 2013, 11h30
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    O problema do lixo plástico nos oceanos já é um velho conhecido nosso: a maior parte das embalagens que jogamos fora vai parar no mar (confira no infográfico A viagem do lixo), e toda essa poluição sobre as águas causa danos irreparáveis aos animais marinhos, aos pássaros – como já registramos no infográfico animado Mar de Lixo – e à humanidade.

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    Para você ter ideia da dimensão do problema, é no meio do oceano Pacífico que fica o maior lixão do mundo: são quatro milhões de toneladas de garrafas e embalagens que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil km² – o equivalente a duas vezes o estado de São Paulo!

    À frente de um projeto grandioso para reverter esta situação está um jovem holandês de 19 anos: o estudante Boyan Slat desenvolveu um protótipo de uma raia-robô que retira os resíduos plásticos da água.

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    Ela funcionaria como um funil: atrairia a sujeira para o ângulo formado por suas hastes e as encaminharia para suas plataformas de processamento. Nelas, o lixo seria filtrado, separado do plâncton e armazenado para reciclagem. O dispositivo seria capaz de analisar a quantidade e o tamanho das partículas de plásticos presentes nas manchas de sujeira do oceano.

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    Para minimizar os impactos ambientais da raia-robô, uma equipe de 50 engenheiros trabalha na viabilidade da tecnologia e pretende utilizar placas solares e aproveitar a força das ondas e correntes marítimas para gerar energia, necessária para o funcionamento do sistema.

    Ainda não há previsão de quando o aparelho estará pronto para o uso, mas a promessa é grande: “extraia 7.250.000 de toneladas de plástico dos oceanos em apenas cinco anos”, anuncia Slat em seu site, pedindo contribuição. Além disso, o projeto já foi premiado como o melhor Desenho Técnico de 2012 na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda.

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    Assista à palestra de Slat no TEDxDelft (em inglês):

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    [youtube https://www.youtube.com/watch?v=ROW9F-c0kIQ?feature=oembed&w=474&h=267%5D

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    E o que fazer com o lixo plástico recolhido? Já existem vários projetos que unem sustentabilidade, criatividade e tecnologia, como aspiradores feitos com o plástico recolhido dos oceanos e até uma “ilha da reciclagem” do tamanho da cidade de Manaus, construída com o lixo flutuante dos oceanos. Você tem alguma ideia? Compartilhe com a gente pelos comentários.

    Aliás, você pode ajudar de outras formas! Que tal mudar de hábito e reduzir o consumo de plásticos no dia a dia? Um exemplo fácil de colocar em prática: recuse as sacolinhas plásticas oferecidas pelos supermercados, opte por reutilizáveis e aproveite para registrar cada sacola recusada no nosso contador.

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