Peepoo: cocô no saquinho
A ideia é do empresário sueco Anders Wilhelmson, que desenvolveu um saco plástico biodegradável para ser utilizado como banheiro pelas 2,6 bilhões de pessoas que moram em favelas urbanas de países pobres e nunca viram uma privada na vida.
De acordo com Wilhelmson, nesses locais as pessoas têm o hábito de fazer o “número 2” em sacos plásticos convencionais e depois deixá-los a céu aberto, o que, entre outras consequências, contamina a água. Foi com base nesse dado que ele criou a sacolinha biodegradável, batizada de Peepoo.
A ideia é que as pessoas façam cocô dentro do saco e, depois de usá-lo, amarrem e enterrem a sacolinha. Segundo Wilhelmson, o Peepoo possui uma camada de cristais de ureia que irão agir e transformar o cocô em fertilizante, matando os organismos que transmitem doenças. Assim, além de evitar que as fezes fiquem expostas a céu aberto, a invenção pode ser utilizada como adubo para cultivar vegetais.
Por enquanto, o Peepoo está sendo comercializado em favelas do Quênia e da Índia, por um preço que varia de US$ 0,02 a US$ 0,03, e nos próximos meses Wilhelmson quer expandir as vendas para o resto do mundo.
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