No dia primeiro de julho de 2015, publicamos em nossa página do Facebook cinco imagens sobre a cultura do estupro, juntamente com os dois primeiros parágrafos da reportagem de capa da SUPER daquele mês. A história de Lucineide S., uma cabeleireira de Guarulhos, comoveu nossos fãs.
Uma pessoa ficou especialmente tocada pelo assunto e compartilhou sua história em detalhes, revelando publicamente que foi vítima de estupro. O relato dela chamou a nossa atenção, e pedimos que entrasse em contato conosco por mensagem privada. Queríamos continuar a conversa sem expô-la.
Depois desse pedido, dezenas de outros leitores também nos enviaram sua histórias pela rede social. Entre quarta-feira e domingo, recebemos 104 mensagens, sendo 70 delas denunciando assédio e/ou abuso sexual. Reproduzimos todas abaixo integralmente, apenas omitindo os nomes das vítimas.
Logo após a publicação destes relatos, mais e mais pessoas nos procuraram. O volume de mensagens recebidas foi ainda maior, e decidimos reproduzi-las também integralmente.
Isso tudo aconteceu há mais de um ano. Até hoje continuamos recebendo depoimentos de vítimas de violência sexual. Se você também acredita que o estupro deve ser discutido abertamente, junte-se a nós.
#ChegaDeSilêncio
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