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6 curiosidades sobre a ciência forense

Por Luíza Antunes O nome forense vem de um adjetivo em latim que significa “respeitante ao fórum judicial”, ou seja, aquele que ajuda os tribunais a cumprir sua difícil missão de fazer justiça. A popularidade do cientista forense surgiu com as séries de TV, como a popular CSI, mas essa ciência existe desde o século […]

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 23 jul 2014, 18h18
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  • Por Luíza Antunes

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    O nome forense vem de um adjetivo em latim que significa “respeitante ao fórum judicial”, ou seja, aquele que ajuda os tribunais a cumprir sua difícil missão de fazer justiça. A popularidade do cientista forense surgiu com as séries de TV, como a popular CSI, mas essa ciência existe desde o século 13. Conheça esse e outros fatos fascinantes sobre a ciência forense.

     

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    6. Perito criminal do século 13

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    O primeiro livro sobre ciência forense foi escrito no século 13, por um juiz chinês chamado Song Ci. O “Collected Cases of Injustice Rectified”, que em português seria algo como “Coletânea de Casos de Injustiça Retificados”,  trata de uma série de regras para que os médicos legistas não cometam erros ou sejam corrompidos. Também conhecida como “Uma Lavagem dos Erros”, a obra está dividida em 53 capítulos e 5 volumes. Nela, Song Ci explica como fazer uma autópsia da maneira correta e conta, por exemplo, a diferença entre a morte por afogamento ou estrangulação. Tudo baseado em muito estudo e observação: casos reais da vila em que ele vivia são usados para explicar suas técnicas. Esse é ainda o primeiro livro que se conhece com informações sobre a entomologia forense (veja no próximo tópico o que é isso).

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    5. Insetos que solucionam casos

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    Como já contamos, Song Ci foi a primeira pessoa no mundo a documentar o uso da entomologia forense, ou seja, o uso de insetos e outros artrópodes em investigações criminais. Essa aplicação da biologia na resolução de crimes estuda a sucessão de insetos necrófagos que atacam o cadáver. Basicamente, os bichinhos que estão lá ajudam a determinar o local da morte e quando ela aconteceu.

    Moscas, escaravelhos e ácaros são alguns dos animais mais importantes para essa área de pesquisa. Mas os porcos também ajudam os pesquisadores. Não, eles não atacam cadáveres por aí. É que os cientistas costumam usar porcos como cobaias, já que eles comem de tudo, tem poucos pelos e uma pele parecida com a humana.  Ao estudar os corpos dos pobres porquinhos, eles conseguem descobrir os ciclos de vida de diferentes insetos que comem cadáveres em todas as regiões do planeta.

     

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    4. O poder do DNA

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    Genética forense é o estudo do DNA para ajudar na resolução de casos criminais. A fase moderna dessa ciência vem das pesquisas de um médico chamado Alec Jeffreys, da Universidade de Leicester, na Inglaterra. Em 1984, ele criou um meio de identificar as pessoas através de fragmentos do material genético. Foi ele quem nomeou, inclusive, as características únicas do DNA de uma pessoa como “impressões digitais do DNA”. Com essas descobertas, uma lasca de unha ou um pelo que os criminosos deixem para trás pode condená-lo. Ao mesmo tempo, também é possível inocentar pessoas que estavam presas injustamente.

    Claro que, com o tempo, as técnicas foram se aprimorando cada vez mais: hoje, é possível identificar o DNA de uma pessoa com amostras menores, como em bitucas de cigarro ou guardanapos usados. Porém, essa técnica de DNA só funciona com comparação e uma amostra sem suspeito não é de grande valia. Por isso, países como Inglaterra e Estados Unidos possuem cadastros de código genético de todas as pessoas que já foram acusadas de algum delito. No Brasil, um decreto de março de 2013 instituiu o Banco Nacional de Perfis Genéticos e a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.

    Mas nem tudo são flores. Em 2009, por exemplo, a polícia alemã descobriu que uma suspeita, que eles perseguiam há 16 anos por conta de vários assassinatos era, na verdade, uma mulher que trabalhava na fábrica do algodão usado nos cotonetes da investigação. Ou seja, não tinha nada a ver com nenhum crime, exceto o descuido da fábrica para não contaminar o material que produzia.

     

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    3. Fazendas de corpos

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    Atualmente, cinco universidades dos Estados Unidos têm um tipo de centro de pesquisa nada convencional: são as “fazendas de corpos”, lugares em que os cientistas estudam cadáveres e os efeitos que o tempo e a natureza têm sobre os corpos. Apesar de mórbido, esse tipo de pesquisa ajuda a determinar há quanto tempo a vítima está morta e, consequentemente, a solucionar casos antigos.

    O Laboratório Nacional Oak Ridge, da Universidade do Tennessee, foi o responsável pela criação da “fazenda de corpos” original, em 1981. Eles recebem cerca de 100 corpos doados, todo ano. Os cadáveres são colocados em diferentes condições, como na traseira de carros, no chão de terra, etc, e deixados para decomposição, de forma que os cientistas conseguem analisar o que acontece com o corpo humano em várias condições. O pesquisadores já descobriram, por exemplo, a concentração de cinco ácidos liberados pela decomposição de músculos e gordura, compostos inorgânicos que escorrem de ossadas para o solo, entre outras coisas. Esse tipo de informação é importante porque, segundo os cientistas, ocorre de maneira previsível com todos os seres humanos.

     

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    2. Cães forenses

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    O precioso olfato canino é de grande ajuda na ciência forense. Além de detectar drogas, cães treinados conseguem identificar corpos em decomposição, além de substâncias como querosene e gasolina, mesmo em quantidades muito pequenas. O olfato é uma arma tão poderosa que uma tecnologia farejadora já foi desenvolvida, capaz de detectar resíduos menores que 1 nanograma de odores de decomposição, além de explosivos. Tal tecnologia, entretanto, não tornou os cães obsoletos. Os cães continuam sendo, por exemplo, a melhor forma de seguir um rastro até a origem, enquanto os aparelhos são úteis para identificar o tipo de material encontrado. Além disso, a tecnologia é necessária em situações em que os cães não estão disponíveis, como em campos de batalhas.

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    1. Autopsias não-cirúrgicas

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    Autopsias acontecem, na maioria dos casos, para determinar a causa da morte de uma pessoa, mas o procedimento pode ser bastante traumático para os familiares. Além disso, existem algumas culturas e religiões que são contra esse tipo de prática. Graças à tecnologia, isso já tem solução: saem os bisturis e entram os scanners. A tecnologia capaz de produzir uma autopsia digital, chamada iGene, está em pesquisa há mais de uma década. Em 2010, foi aberto o primeiro centro, na Malásia, e outro foi inaugurado no final de 2013, desta vez na Inglaterra.

    Com a injeção de um corante no corpo e uma tomografia computadorizada completa, é possível mapear todos os órgãos, veias e ossos em 3D. Usando um bisturi virtual, os legistas conseguem rodar a imagem, cortar partes do corpo e visualizar dentro dos órgãos. A autópsia digital não é indicada em cerca de 25% dos casos, como quando a causa da morte é envenenamento, por exemplo. Se a família do morto quiser usar a tecnologia, ao invés do método tradicional, precisa pagar 500 libras. Porém, se o médico legista indicar a autópsia digital por conta de um crime, não há custos para os parentes da vítima.

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