Conheça o Kapteyn b, planeta mais velho do Universo que possivelmente abriga vida
Ontem mesmo, aqui na SUPER, vimos a descoberta de um outro planeta que poderia abrigar vida. E, enquanto falávamos do avanço na tecnologia de equipamentos: XABLAU! Eis que surge outro. Mas não outro qualquer. Os astrônomos que descobriram o Kapteyn b dizem que o planeta, além de poder abrigar vidas, é o mais antigo do Universo […]
Ontem mesmo, aqui na SUPER, vimos a descoberta de um outro planeta que poderia abrigar vida. E, enquanto falávamos do avanço na tecnologia de equipamentos: XABLAU! Eis que surge outro. Mas não outro qualquer. Os astrônomos que descobriram o Kapteyn b dizem que o planeta, além de poder abrigar vidas, é o mais antigo do Universo com 11, 5 bilhões de anos (2 bilhões de anos mais jovem que o Big Bang e 2,5 vezes mais velho que a Terra).
“Isso faz com que você se pergunte que tipo de vida poderia ter evoluído nesse planeta durante todo esse tempo”, diz o principal autor do estudo Guillem Anglada-Escudé, da Queen Mary University, de Londres. Se realmente existir uma sociedade lá, com certeza é bem evoluída, até porque na época em que esse planeta “nasceu” só havia poeira no universo.
Kapteyn b é uma “super-Terra” que fica a (só) 13 anos-luz de nós e possui 5 vezes mais massa que o nosso planeta. Ele completa uma volta em torno de sua estrela (a anã vermelha conhecida como Estrela de Kapteyn) a cada 48 dias. A estrela está localizada no halo galáctico, que é tipo a periferia da Via Láctea. Esse é mais um corpo detectado pelo espectrômetro HARPS, num observatório no Chile.
Descobrir um planeta habitável atrás do outro tem deixado os pesquisadores bem felizes e surpresos. Por mais que a gente ainda esteja longe de conseguir fazer uma viagem de 13 anos-luz facilmente, as novidades da astronomia já nos deixam um pouquinho mais perto de descobrir o que há do lado de lá do espaço. “Ficamos animados ao encontrar planetas que orbitam a estrela de Kapteyn “, afirma Guillem. “A detecção de planetas de massa super-Terra em torno de estrelas pertencentes ao halo fornece importantes percepções sobre processos de formação planetária no início da Via Láctea “, completa.
Via: space.com