Assine SUPER por R$2,00/semana
Supernovas Por redação Super Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo por aqui!
Continua após publicidade

“Experiência mais chata de todos os tempos” revela por que tudo não fica escuro quando a gente pisca

O cérebro é mais rápido que o olho

Por Fábio Marton
Atualizado em 20 jan 2017, 19h45 - Publicado em 20 jan 2017, 19h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Foram os próprios cientistas que chamaram assim: “a experiência mais chata de todos os tempos”. Os participantes foram instruídos a olhar para um ponto na tela. E… nada além disso. Câmeras infravermelhas conectadas a um computador detectavam quando eles piscavam.

    Publicidade

    Do ponto de vista dos participantes nada aconteceu. Mas, cada vez que piscavam, o ponto era mexido um centímetro para a direita, sutil demais para que percebessem. Seus cérebros, porém, notaram: após cerca de 30 piscadas, ao abrir as pálpebras, seus olhos começaram a apontar para a posição exata onde o ponto ia parar após ser movido, e não aquela em que estava ao se fecharem.

    Publicidade

    A explicação dos cientistas é a seguinte: quando nós piscamos,os olhos mudam de posição com o movimento. Acabam apontando para um lugar diferente do que estavam antes. Isso devia terminar em uma bagunça, com nossa visão tremendo e apagando cada vez que piscássemos. Mas o cérebro tem um jeito de resolver o problema.

    Mesmo antes de os olhos se abrirem, os músculos do globo ocular são comandados pelo cérebro para reposicioná-los e mantê-los mirados para o que estava sendo visto antes. E, como mostrou o experimento do ponto que se mexe, eles não voltam simplesmente para a posição anterior, mas tentam acompanhar o movimento do objeto observado.

    O que isso tem a ver com não vermos a escuridão ao piscarmos? Tudo. “Nosso cérebro faz um bocado de previsão para compensar pela forma como nos movemos pelo mundo”, diz o neurocientista Patrick Cavanagh, do Darthouth College (EUA). Isso se aplica não apenas a mover os olhos, mas como ele próprio interpreta o que é recebido. “Percebemos coerência e não uma cegueira passageira porque o cérebro liga os pontinhos para nós”, afirma David Whitney, da Universidade da Califórnia Berkley, co-autor do estudo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.