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7 coisas que o clássico cyberpunk Neuromancer previu

Obra de William Gibson permanece atravessando gerações sem perder a relevância

Por Eduardo Lima
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 19 fev 2018, 17h48
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  • (Arquivo Pessoal/Reprodução)

    Neuromancer, de William Gibson, é um livro de ficção científica cyberpunk que fala sobre o ciberespaço, hackers, inteligências artificiais, biotecnologia e computadores pessoais. Ele foi lançado em 1984, quando essas coisas ou ainda não existiam ou ainda engatinhavam.

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    Mesmo não inventando o gênero, a obra consolidou o cyberpunk no mundo todo ao inovar com sua escrita diferente e violenta, que não se dá ao trabalho de explicar nenhum dos conceitos. Os quais, se pra nós ainda são novos, imagine em 84.

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    Neste texto, vamos falar de 7 coisas que o livro previu e que hoje já são realidade ou estão quase virando.

    1) Computadores pessoais

    No livro, os decks são computadores pessoais usados para acessar a matrix. Os PCs caseiros começavam a se popularizar na época (o lançamento do primeiro Mac foi em 1984), mas o próprio Gibson nunca tinha tido um até conseguir, justamente com os royalties de Neuromancer, o dinheiro para comprar.

    2) Ciberespaço e realidade virtual

    Em 1984, ninguém tinha ideia de que uma rede de computadores seria algo popular, e a internet engatinhava, ainda longe das grandes massas. No livro de Gibson, a matrix é um lugar onde os hackers se liberam de seus corpos e vivem na rede, e funciona como a web de hoje, juntando recursos visuais e textuais. É um mundo dentro das redes de computadores.

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    O filme Matrix, de 1999, dirigido pelas irmãs Wachowski, emprestou o termo do livro de Gibson.

    3) Hackers

    No livro, Case, o personagem principal, é um cowboy, o que hoje chamamos de hacker. Eles eram contratados para roubar dados, quebrar firewalls ou realizar complicadas invasões em sistemas na matrix, algo similar ao que alguns hackers fazem hoje em dia.

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    (Reprodução/Josan González)

    4) Biotecnologia

    No livro, a personagem Molly usa lentes especiais em seus olhos que mostram o horário e outras informações importantes, como um implante de Google Glass. Durante a história, a biotecnologia é algo muito presente, restaurando órgãos com implantes tecnológicos ou colocando implantes de computadores como cirurgias plásticas.

    5) Exploração espacial

    Um nicho que hoje recebe muito investimento de empresas privadas, a exploração espacial é muito explorada no livro. Em Neuromancer, as pessoas viajam para colônias espaciais na órbita da Terra que pertencem, em sua maioria, a grandes empresas.

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    6) Carteiras digitais

    Durante sua estadia numa colônia espacial, os personagens recebem chips que armazenam a identidade e todo seu dinheiro, de modo que basta encostar o chip em leitores especiais para realizar transações. Hoje em dia, o Apple Pay, o Samsung Pay e outros serviços de carteiras digitais fazem exatamente a mesma coisa, transformando seu celular num cartão de crédito que funciona com sua digital.

    (Reprodução/Josan González)

    7) Inteligências artificiais

    Outra coisa que hoje em dia é muito pesquisada e estudada e em Neuromancer já era realidade são as inteligências artificiais. Os personagens são contratados por uma IA para aumentar suas capacidades porque a empresa que a programou não deu poder total para o programa de computador, com medo que ela se rebelasse (um medo bastante presente hoje).

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    O livro que imaginou o ciberespaço antes mesmo de ele existir permanece ainda hoje, quase 34 anos após seu lançamento, uma leitura revigorante, com uma escrita majestosa e peculiar no melhor dos sentidos. Um clássico da ficção científica que, principalmente hoje, nos faz pensar não só sobre o futuro, mas sobre a época em que vivemos.

    As ilustras deste post foram feitas por Josan González para a edição brasileira do livro, publicada pela Editora Aleph.

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