Se você ama piratas ou Assassin’s Creed: Black Flag, ou as duas coisas ao mesmo tempo, Barba Negra – O Diário Perdido (Ed. Galera, 148 pgs., R$ 120) foi feito para você! O livro conta a história do famoso e temível pirata Barba Negra (de acordo com os eventos ficcionais do game, vale dizer) pela narrativa do próprio personagem.
O ponto mais forte do livro é o fato de ele trazer brindes como cartas, páginas rasgadas e cartazes. Até duas cartas de baralho vêm junto. O livro físico realmente se parece com um diário, contendo páginas faltando e algumas até queimadas. A capa dura também ajuda a dar um jeitão de diário antigo.
A escrita também é feita de uma forma que pareça com que o próprio Barba Negra esteja falando com o futuro dono do seu diário (você), o que torna a leitura muito mais pessoal e te envolve bastante na história. Na trama, Barba Negra conhece Edward Kenway, avô de Connor, o protagonista de AC III.
Um ponto ruim do livro é a fonte com que foi escrito. Querendo imitar a caligrafia de uma pessoa, o texto é muito difícil de ler, tornando a leitura mais demorada e um pouco chata depois de um tempo. Em algumas partes, fica impossível identificar o que certas palavras significam. Admito que, nas cartas que vêm de brinde, não consegui ler o texto todo porque não consegui entender diversas palavras.
O livro, no geral, é bastante divertido e a narrativa é muito bem feita, nos inserindo na história e nos envolvendo de uma forma bem legal entre eventos felizes, tristes e até dramáticos. Além de ser um livro muito bonito, tem várias ilustrações lindas e curiosidades sobre o mundo pirata, como canções antigas, dicas de como dar um bom nó de marinheiro e explicações sobre as diversas armas usadas na época.