O nome já diz tudo: Roubo De Espadas (Ed. Record, 602 pgs., R$ 55,00) fala do furto das ditas cujas. Os protagonistas são uma dupla de exímios ladrões, conhecidos como Riyria. Eles se metem em perigosas conspirações e aceitam trabalhos aparentemente impossíveis, muitas vezes arriscando as próprias vidas. Mas não é só disso que esta fascinante fantasia medieval trata.
Apesar de ser grande, o livro é dividido em duas histórias: na primeira, nossos ladrões, Royce Melborn e Hadrian Blackwater, aceitam um urgente serviço de roubar uma espada do castelo onde vive o rei da nação. Mas, quando entram no castelo, o rei está morto e, aparentemente, eles são os culpados. Presos e prestes a serem enforcados em praça pública, eles se libertam, mas já estão envolvidos nessa trama muito mais do que gostariam.
Já na segunda história, que se passa dois anos após a primeira, Royce e Hadrian dão uma de generosos e aceitam roubar uma outra espada, mas não uma espada comum: a única capaz de matar uma poderosa criatura mágica que assola um pequeno vilarejo.
O mundo criado por Michael J. Sullivan é enorme e fantástico. Ele não segurou a imaginação e conseguiu encaixar tudo o que uma boa fantasia precisa: há elfos, anões, magos, uma religião politeísta e até partidos políticos em busca de poder.
Com cenas de ação e reviravoltas do começo ao fim, o livro te leva ao final sem que você perceba. Mas o que mais cativa são as amizades que Royce e Hadrian conquistam, fazendo-nos muitas vezes esquecer de que eles são ladrões e não heróis.
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