Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: Assine a partir de 9,90
Imagem Blog

Turma do Fundão

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Grupo de leitores-colaboradores da ME que ajuda a revista sugerindo pautas e alimentando este blog cultural

Feminismo x femismo: Qual a diferença?

Por Maria Eduarda
Atualizado em 4 jul 2018, 20h34 - Publicado em 8 mar 2018, 17h26
Maria Eduarda
(Arquivo Pessoal/Reprodução)

Em tempos de internet e muito textão no Facebook, os termos “feminismo”, “femismo” e “machismo” são facilmente encontrados em qualquer comentário que ultrapasse três linhas. Mas estariam essas expressões sendo usadas corretamente? Por uma sílaba “ni”, uma pessoa pode ter passado uma mensagem totalmente errada ou, pior, ter ofendido alguém na internet. A diferença gramatical é singela, mas os significados das duas palavras são discrepantes, então aqui está algo que esperançosamente clareará o caminho entre esse jogo de palavras e argumentos de redes sociais.

A palavra “femismo” é usada, porém o femismo, em si, não existe. Falando “femismo”, a pessoa se refere à ideia do misandrismo (ou seu sinônimo misandria). Ele, sim, é algo classificado e reconhecido. Com origem da palavra grega “misosandrosia”, significa ódio (misos) aos homens (andros). Dessa forma, é o repúdio patológico e marginalização do gênero masculino, com a crença da inferioridade dos homens e que as mulheres deveriam ser superiores aos mesmos. A misandria, sim, é o contrário do machismo, não o feminismo.

Entretanto, o misandrismo é socialmente associado ao feminismo radical hoje em dia. Na segunda onda do feminismo, nos anos 60, o feminismo radical surgiu como uma forma de extinguir a superioridade masculina de todas as formas, não somente em meios “formais”, como na política. Ele pedia a reestruturação da posição dos gêneros em quesitos econômicos e sociais, desafiando o que era estabelecido como algo “feminino” ou costumes “de mulher”. Como as discussões atuais de feminismo não repartem o que é de origem radical ou não, essa miscigenação acabou levando a essa ligação com o feminismo “genérico”. Contribuíram também para essa associação as pessoas que não apoiam o movimento e tentam fazer com que o feminismo pareça discurso de ódio.

O feminismo é o termo usado para descrever a luta econômica, política e social em prol da equidade entre homens e mulheres. “Equidade” e não “igualdade”, pois, quando se tem equidade, há o julgamento justo, considerando todos os lados e curvas, permitindo que cada um, do seu jeito, consiga chegar à mesma posição. Em outras palavras, o feminismo não quer que as mulheres sejam iguais aos homens, mas sim respeitadas e vistas com a mesma importância deles.

Assim, numa espécie de termômetro, o machismo e o femismo (ou seja, misandrismo) estariam em dois extremos, e o feminismo no meio, de uma forma mais apaziguadora. E, apesar de todos serem vertentes de pensamento, nenhum deles, além do feminismo, se concretizou num movimento. Os dois primeiros são tidos mais como comportamentos ou posicionamentos secundários, e não como uma onda ou ato revolucionário igual ao feminismo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente.
Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 5,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$5,99/mês.