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TdF 2011: a despedida – parte 3

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 22 ago 2012, 13h06

Continuamos com os depoimentos emocionantes da TdF 2011, que se despede da função agora no final de agosto. Valeu, galera!

Imagem: Arquivo pessoal

João Pedro Alves Neto

Eu me tornei TdF porque: Eu tinha visto os TdFs 2010 e fiquei com aquela vontade de me escrever. Fiquei com aquela pulga atrás da orelha: será que eu passaria? E não é que deu certo! Me tornei TdF porque eu amo a revista e queria um desafio, e ela com certeza alcançou as expectativas. Mas acho o que mais me chamou pra ser um TdF era querer matar minha sede por curiosidades e saber como minha revista era feita.

Nos últimos 12 meses…: Nossa… passou super-rápido, mas foi loucura TOTAL quando descobri que era TdF, contei pra todos. Acho que tudo o que fazemos são experiências e a ME foi com certeza uma experiência maravilhosa, não só porque eu escrevi, opinei e ajudei a revista, mas pelas pessoas que eu conheci, que, sem dúvida, ficarão comigo pra sempre. Sem contar que fui o único TdF doido que saiu de SC para ir para SP só pra conhecer os amigos de revista e também a redação. Isso é uma experiência que não dá para descrever. O rosto das pessoas com quem você só conversa pela internet e então vê pela primeira vez é maravilhoso. Essa viagem com certeza entrará para a história. Sendo TdF, também consegui amigos (virtuais) que admiram nosso trabalho. Isso sem falar naquele momento gostoso em que você conhece alguém e essa pessoa fica te encarando e pergunta: “Você não é o João Pedro da Mundo Estranho?” E você quase morre de tanta alegria, abre um sorriso e diz: “sou sim”.

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A matéria da revista de que eu mais gostei de participar: Acho que foi “Qual a diferença entre andróginos e hermafroditas?”, porque me identifiquei bastante com essa matéria (não que eu seja um, hehe). Mas acho que ela mostrou meu lado doido sabe, o lado que adora uma curiosidade muito maluca, mais ou menos o que a ME faz mensalmente. Mas não posso deixar de mencionar a matéria que eu também sugeri sobre “Os segredos da nota de um dólar”, pois é uma emoção danada quando você vê que sua ideia saiu com chamada na capa! Mostra que não sou formado só de ideias bizarras, sou uma mistura louca de bizarrices e coisas sobrenaturais.

Para mim, a Mundo Estranho é: Um pedaço de mim. Além de fazer agora parte da minha historia, a ME sempre me ajudou na escola e matou curiosidades que eu mesmo não sabia que tinha. Mas, quando terminava de ler, pensava “nooossa, então é assim que acontece, sempre tive essa duvida, valeu mais uma vez, ME”. Sem contar que a revista é minha companheira, pois não saio nem pra ir na esquina sem minha ME na mochila – a gente nunca sabe o que pode acontecer, e se o marasmo bater ? Logo tiro minha revista da mochila e tchau marasmo! E naquele momento entro no mundo doido que é a Mundo Estranho, onde o único habitante sou eu.

Para mim, ser um TDF foi: Como dar uma barra de chocolate a um chocólatra, como dar banana a um macaco ou como ganhar um box da sua série preferida de surpresa no Natal! É inenarrável, só sendo pra sentir. A tensão da inscrição, a explosão de alegria quando você recebe a ligação dizendo que você foi pré-selecionado… (pode ter certeza, essa palavra te mata) e os fogos de artifício quando você descobre que foi escolhido. Você não sabe se grita, chora ou morre do coração. No meu caso, foi tudo junto e mais um pouco.

leonardo-uller
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Imagem: Patricia Stavis

Leonardo Uller

Eu me tornei TDF porque: Sempre quis participar da ME. Leio a revista desde 2005, então foi como a realização de um sonho para mim. Além disso, por na época desejar fazer Jornalismo, queria conhecer um pouco mais sobre a profissão, pela qual me apaixonei mais ainda!

Nos últimos 12 meses…: Conheci pessoas maravilhosas de que nunca vou esquecer, amigos que ficarão para a vida toda. Além disso, pude visitar a redação da ME (mais de uma vez), o que também foi muito legal, definitivamente. Eu li muitos livros, dei minha opinião nos Debates, sugeri pautas, rezando para que alguma delas aparecesse na revista, e também participei de uma cabine, vendo Millenium quase um mês antes de todos, o que foi, sem dúvida, sensacional! Pude fazer inveja em todos meus amigos!

A matéria da revista de que eu mais gostei de participar: A matéria da última edição de julho, sobre a Gestapo, que eu sugeri. O mais legal foi a surpresa, pois havia sugerido essa pauta para a revista de novembro do ano passado, e apenas alguns dias antes fiquei sabendo que havia a possibilidade de a pauta entrar na revista de julho. Fiquei “WTF!?”, mas fiquei feliz assim mesmo, muito, pois antes tarde do que nunca!

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Para mim, a Mundo Estranho é: A revista que marcou o final da minha infância e a adolescência e, provavelmente, a única de que li fielmente todos os exemplares, desde o primeiro até os que continuam saindo. Conhecer a equipe dessa revista só me fez amá-la mais ainda e valorizar o trabalho para torná-la possível.

Para mim, ser um TDF foi: Incrível! No começo, era só um sonho, mas, conforme fui passando nas entrevistas, esse sonho foi se tornando mais e mais real, até que, quando se tornou realidade, foi um momento único na minha vida. Ser TdF foi representar os leitores da ME, e isso não é fácil não! Em cada nova tarefa eu pensava sempre em como responder da melhor maneira, sempre falando a verdade, mesmo quando não tinha curtido determinados assuntos da revista. Enfim, foi demais!

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Imagem: Patricia Stavis

Lucas Farah

Eu me tornei TDF porque: Porque, ao ler cada edição da ME, eu me via trabalhando nela, dando ideias e sugerindo algumas coisas. Quando eu vi a primeira TDF, pensei “Nossa, que legal, eles ‘trabalham’ pra ME, pena que eu nunca vou conseguir fazer isso”. Depois que eu recebi o telefonema da grande Gi, eu lembrei desse episódio e disse a mim mesmo: “putz, eu consegui”. Foi um momento muito gratificante pra mim.

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Nos últimos 12 meses…: Conheci pessoas incríveis, com quem eu posso contar a qualquer hora. Foi com elas que conheci o mundo mágico das séries, uma coisa que virou vício!

A matéria da revista de que eu mais gostei de participar: A página TdF, que, a cada edição, trazia uma coisa diferente, cada vez mais interessante.

Para mim, a Mundo Estranho é: Uma escola de curiosidades. É a atenção que todo nerd quer ter, é uma revista incrível.

Para mim, ser um TDF foi: Uma experiência única. Com certeza, esse foi um dos melhores anos da minha vida. Conheci pessoas incríveis: não só os TdFs, como também a galera que faz a ME funcionar.

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Imagem: Arquivo pessoal

Mahara Zamban

Eu me tornei TDF porque: Eu tenho a Mundo Estranho faz muito tempo, e sempre achei uma revista fantástica, sempre quis participar dela. Os temas da ME sempre foram sobre coisas que eu gostava/amava/me interessava. Com a criação da TdF, eu achei que era a oportunidade ideal pra conseguir fazer parte da ME. Dito e feito!

Nos últimos 12 meses…: Eu conheci bastante gente interessante, fiz bastantes contatos legais, participei do Amigo Secreto (ainda que eu morasse fora de São Paulo) e me diverti com os assuntos, comentários e histórias dos TdFs.

A matéria da revista de que eu mais gostei de participar: Todas em que escrevi sobre séries. Adoro séries e adorei o espaço que eu tive para colocar a minha opinião sobre elas, recomendar e avaliar.

Para mim, a Mundo Estranho é: Uma revista diferente das outras, levando a participação e as ideias dos leitores muito além. A redação é sempre muito preocupada em agradar todos, sempre escutando, tomando nota e querendo investir no que foi sugerido. São poucas as revistas que fazem tanto para o leitor como a ME.

Para mim, ser um TdF foi: Inesquecível. É um mundo muito legal, bem diferente, em que se aprende bastante sobre matérias e sobre a aceitação do publico. Além disso, a revista te dá uma outra visão sobre o Jornalismo, por ser visto de dentro. Os nossos “tios” sempre nos pediam e nos incentivavam a mandar matérias, resenhas e muitas ideias.

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