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A ciência de um rolo de papel higiênico

Gilherme Castellar As pessoas só costumam valorizar de verdade o papel higiênico quando ele falta. E olha que ele faltou por muito tempo. Durante milhares de anos, a humanidade se virava como dava na hora da limpeza (confira abaixo). O primeiro registro da produção de papel para uso no toalete vem da China, em 1391, […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 31 out 2006, 22h00
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  • Gilherme Castellar

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    As pessoas só costumam valorizar de verdade o papel higiênico quando ele falta. E olha que ele faltou por muito tempo. Durante milhares de anos, a humanidade se virava como dava na hora da limpeza (confira abaixo). O primeiro registro da produção de papel para uso no toalete vem da China, em 1391, com grandes folhas feitas para o imperador. Mas quem é apontado como inventor do papel higiênico é o americano Joseph Gayetty. Em 1857, sua empresa passou a vender blocos de 500 folhas do “Papel Terapêutico”, que vinha misturado com aloe vera. O papel só foi enrolado em um tubo (chamado de tubete) em 1890, pela empresa americana Scott Paper Company. A idéia, que não foi muito bem aceita na época, hoje é item essencial nos banheiros do mundo. A evolução na tecnologia de produção do papel trouxe estampas, cores e maciez que tornam um pouco menos ardida uma obrigação da qual não podemos escapar.

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    Mistureba

    A folha do papel é a mistura de até 4 tipos de fibras. É o equilíbrio entre elas que define a qualidade do papel. Quanto mais fibras curtas, melhor, pois elas garantem a maciez. Mas as fibras longas também são vitais, pois garantem que o papel não se rasgue com facilidade. A técnica na fabricação das fibras também influi no resultado final.

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    Bálsamo do campo

    Pasme, mas aqueles aromas florais na verdade vêm do tubete. O perfume é jorrado na parte interna do tubete, antes do papel ser enrolado. Como ele é volátil, as moléculas enchem o ar dentro da embalagem, impregnando o papel. Por falar em tubete, ele é feito com duas tiras de papel cartão coladas pelas laterais.

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    A união faz a força

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    A resistência do papel varia conforme suas fibras. Quanto mais próximas, mais resistente. Outro fator está ligado à composição química das fibras. Elas se unem por ligações de hidrogênio: quanto mais potencial de ligação tiver, mais resistente é o papel.

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    Lixas

    Um sinal de má qualidade é o uso de papel reciclado para baratearo produto. Outro aviso são os pontinhos escuros e grossos: mostram que a pasta do papel foi prensada de modo errado, ficando concentrada em alguns pontos. Já a cor só tem objetivo estético. O fato de o papel ser rosa ou cinza não é indicador de qualidade.

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    Esforço mínimo

    O picote na folha permite que qualquer criança destaque. Mas a resistência do papel varia: no sentido longitudinal ao que é enrolado, a resistência é maior. Isso evita que se parta quando puxado. No sentido transversal, a resistência é menor, facilitando o corte.

    Coisa fofa

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    As estampas e os pequenos pontos em relevo não são apenas para decoração. Eles mantêm boa parte da superfície entre os papéis distante. É o ar nesse espaço que dá a sensação de fofura de um rolo de papel higiênico.

    Veja como era feita a limpeza antes do papel higiênico

    Inglaterra na época dos vikings – Pedaços de lã de carneiro.

    Índia – A mão esquerda e água.

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    Nobres franceses – Lenços.

    Europa medieval – Grama, palha.

    Havaí – Casca de coco.

    Lordes ingleses – Páginas de livros.

    EUA – Jornais, concha do mexilhão, areia, espigas de milho.

    Esquimós – Gelo e musgo da tundra.

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