Leandro Sarmatz
Para quem se habituou com a virtualidade do Playstation e a rapidez da internet, nada mais estranho que celebrar os brinquedos que foram sucesso há 20 anos ou mais. Vistos hoje, alguns deles parecem rudimentares. Multicoloridos, abusando do plástico e – quando muito – motorizados a pilha, os bonecos e carrinhos mostram um mundo diferente do de hoje: mais lento e com a imaginação correndo solta.
Artefatos como os bonequinhos Playmobil, o carrão Titan e outros brinquedos ainda despertam a cobiça de gente mais graúda. Basta uma garimpada pela web para descobrir uma infinidade de sites de compra e venda desses verdadeiros hits. No mundo real, um bazar em São Paulo mantém em estoque alguns brinquedos que ocupam a memória dos nostálgicos – e os acervos dos fãs.
Só para meninos
Postos de gasolina, tratores e guindastes (foto) – reproduzidos nos mínimos detalhes – eram um convite à molecada que apreciava pegar no batente de mentirinha. O jornalista que escreveu esta página recorda até hoje uma linha de montagem de carrinhos que ele ganhou lá pelos idos de 1978…
Exército de gêmeos
Inventados na Alemanha em 1974, os bonequinhos Playmobil foram talvez o maior sucesso planetário da década de 70. Semi-articulada, com as “mãos” em forma de gancho (para agarrar os inúmeros instrumentos, bandeiras e armas da coleção), a linha Playmobil esteve no Top 10 dos desejos de Natal e Dia das Crianças de pelo menos duas gerações.
Memória lúdica
Alguns sites com brinquedos
Playmobil – https://www.playmobil.com
Anos 80
– https://www.infancia80.com.br/brinquedos
Bonecos e cia – https://www.loucoporbonecos.com.br
Estrela – https://www.estrela.com.br
Não chora!
Bonecas movidas a pilha, como Nana Nenê, eram as prediletas das meninas que sonhavam com a vida adulta. Simulavam algumas reações infantis – um choro fininho de quem está com sono – e ganhavam a simpatia de nossas irmãs e vizinhas.
Caiu?
Desafio: tirar as varetas que sustentam as bolinhas e não deixar as bichinhas cair. Precisão e calma eram habilidades requeridas por brinquedos como Cai Não Cai (foto), que reuniam em torno de si várias rodinhas de amigos nas tardes de sábado.